A associação é uma das mais atuantes do Brasil na luta pelos maiores veículos de comunicação
Para valorizar e lutar pelos direitos de veículos de comunicação, a Associação Mineira de Rádio e Televisão (AMIRT) foi criada. Fundada por Januário Carneiro, em 5 de setembro de 1968, a entidade funcionava em uma sala localizada nos fundos da rádio Itatiaia, em Belo Horizonte (MG).
Com o passar do tempo, a AMIRT cresceu quase que na mesma velocidade que os veículos que defende: o rádio e a TV. Atualmente, a associação possui mais de 400 emissoras afiliadas e tem sua própria sede.
O presidente da entidade, Luciano Pimenta, que está em seu segundo mandato, destacou que a associação possui diversos departamentos e cresceu em curto espaço de tempo.
“Nós lutamos para ter uma sede própria, receber as emissoras e fazer da AMIRT a segunda casa do radiodifusor em Belo Horizonte. Além disso, estamos também lutando para que emissoras do interior possam ter os mesmos direitos de mídia que um veículo da capital possui”, explica.
Para Luciano, a “luta é grande”, mas compensará no final. Segundo ele, a entidade hoje existe para atender diversas demandas, com um setor de jornalismo atuante, departamento financeiro, de mídia e administrativo. A AMIRT também possui setor para orientar radiodifusores quanto aos credenciamentos e parcerias realizadas.
Durante a pandemia, avanços tecnológicos foram antecipados. “O rádio ficou ainda mais multiplataforma. Além do formato tradicional, muitos veículos usaram outras plataformas para transmitir notícias, combater fake news e realizar anúncios. Hoje, o anunciante tem espaço no rádio e em todas as plataformas que ele está presente”, enfatiza.
Com o isolamento social, a AMIRT precisou buscar formas de manter o associado bem informado sobre comercialização, rádio multiplataforma e questões jurídicas. Antes da pandemia, isso era realizado por meio de encontros regionais em cidades mineiras. Porém, foram substituídos por lives, que estão disponíveis no canal oficial do Portal AMIRT no Youtube.
“Foi uma forma de manter o radiodifusor atualizado, criar espaço para discussão de ideias e também para que o associado pudesse esclarecer dúvidas. Se somados, os vídeos reúnem milhares de visualizações”, disse Luciano.
Além disso, a entidade permaneceu por mais de 1 ano com seus funcionários trabalhando em casa para garantir a saúde de todos até a chegada da vacina. “Com a vacinação em andamento em Belo Horizonte e com a maioria dos colaboradores imunizados, optamos pelo retorno a partir de agosto, quando compreendemos que todos já estariam seguros visto que os índices de contaminação diminuíram”.
Conforme Luciano, a expectativa para os próximos anos é de que a associação permaneça em crescimento e na luta pelos direitos de seus afiliados. “A AMIRT segue acompanhando todas as novidades do meio para deixar seu associado bem informado e ciente de seus direitos. Ademais, ela continua trabalhando para uma comunicação mais justa, igualitária e transparente”.
Recentemente, a AMIRT esteve em Brasília (DF) com outras entidades de classe para apresentar um projeto-piloto para ampliar investimentos do Governo Federal em emissoras de rádio e televisão regionais. O modelo exposto é semelhante ao Rádio Control, sistema pioneiro implantado pela AMIRT em Minas Gerais. Com ele, é possível intermediar e facilitar negócios entre rádios e agências de forma rápida, automatizada e transparente.
Presidente da ABERT e do SERT-MG parabenizam a associação