Amenizar reforma para policiais é sinalização ruim para outros trabalhadores e mercado, defende Rodrigo Maia.
Aprovada na Comissão, a reforma da Previdência, agora, chega ao Plenário da Câmara dos Deputados ainda com demandas para alterações no texto. Uma delas, defendida pelo presidente da República, é em relação aos agentes de segurança, como policiais federais e rodoviários.
Essas categorias pressionam o Parlamento para reduzir a idade mínima, amenizar as regras de transição e conquistar uma aposentadoria com valor igual ao último salário, o que é chamado de integralidade, além de ter o benefício associado aos rendimentos dos servidores da ativa, o que é chamado de paridade.
O presidente da Câmara, o deputado Rodrigo Maia, diz ser contra a integralidade e paridade dos policiais porque desde 2004 não existem mais esses benefícios no setor público. Para Maia, amenizar as regras para uma categoria produz uma sinalização ruim para os demais trabalhadores e também para o mercado.
Rodrigo Maia defende ainda que não haja nenhuma alteração no texto aprovado na Comissão. Diz que a inclusão de estados e municípios está praticamente descartada, já que isso levaria a uma perda de 50 a 60 votos no Plenário. Sobre os militares, que ficaram de fora deste texto, Maia diz que pode votar o projeto das Forças Armadas em agosto.
Por: Rádio EBC