Além do presidente do Haiti, a primeira-dama Martine também foi baleada e precisou ser transferida para outro país
O presidente do Haiti, Jovenel Moïse, de 53 anos, foi assassinado a tiros na madrugada desta quarta-feira (7). O político estava em sua residência oficial quando o crime ocorreu.
Por volta das 1h, pessoas invadiram a casa dizendo que eram agentes e que estavam em uma operação da DEA. Os criminosos então dispararam contra o político e sua esposa, Martine, de 47 anos.
Em comunicado, o primeiro-ministro interino, Claude Joseph, classificou a morte de Jovenel como um “ato odioso, desumano e bárbaro”. Ele revelou ainda que alguns bandidos falavam espanhol e inglês americano. Por isso, acredita que os criminosos sejam estrangeiros.
A embaixada do Haiti na República Dominicana disse que a primeira-dama desde então foi enviada para outro país para tratamento.
Além disso, um suposto vídeo gravado por uma testemunha mostra alguém com sotaque americano gritando em um megafone: “Operação DEA. Todo mundo desista. Operação DEA. Todo mundo para trás, para baixo.”
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Em seguida, o vídeo é interrompido por causa do tiroteio. A testemunha estaria no bairro Pelerin 5, onde fica a casa do presidente.
Conforme o Dailymail, moradores relataram ainda ter ouvido tiros e visto homens vestidos de preto. Além disso, houve reclamações de uma granada explodindo e drones sendo lançados.
“Todas as medidas estão sendo tomadas para garantir a continuidade do Estado e para proteger a nação. A democracia e a República vencerão”, afirmou Joseph.
Atualmente, uma onde de violência tem atingido o Haiti por causa de uma grave crise política e humanitária.
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