Prefeitura de Juiz de Fora afasta professor denunciado por assédio sexual

Segundo a Secretaria de Educação, o profissional está longe das atividades docentes até o final da investigação

A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) afastou um professor da rede municipal de ensino, denunciado por supostamente ter abusado sexualmente de uma ou mais estudantes. Em nota, a Secretaria de Educação disse que iniciou a apuração dos fatos assim que recebeu a denúncia. “O profissional citado está afastado das atividades docentes até o final da investigação.”

A PJF não informou em qual escola teria acontecido o suposto crime nem revelou detalhes do processo administrativo, porque a investigação ainda está em andamento e também para preservar os envolvidos, sobretudo as possíveis vítimas, menores de idade. A Tribuna entrou em contato com a assessoria da Polícia Civil para saber qual delegacia estaria apurando o caso, mas devido à falta de dados, não foi possível localizar o procedimento.

A reportagem apurou que uma denúncia sexual envolvendo um professor de escola municipal foi registrada pela Polícia Militar, no dia 5 deste mês, na Zona Norte. O boletim de ocorrência foi feito pela mãe de uma estudante de 11 anos. Ela relatou aos militares que sua filha estaria sofrendo assédio por parte de um professor, que teria o hábito de ficar abraçando de modo inadequado as alunas e de ficar cheirando os cabelos delas. Ele inclusive já teria chegado a apertar as nádegas de uma ou mais estudantes, conforme o relato.

A mãe acrescentou que o fato estaria ocorrendo desde o início do ano, mas que as alunas não o haviam denunciado por medo de sofrerem represálias. No decorrer desse tempo, algumas teriam conversado com estudantes de outras salas para verificar se o professor teria a mesma postura com elas, o que teria se confirmado.

Ainda de acordo com o registro policial, a partir daí a denúncia teria chegado até a diretoria da escola, e o suspeito teria passado a tratar as estudantes de modo ríspido. Em uma ocasião, duas delas teriam saído da aula por se sentirem desconfortáveis e, quando estavam do lado de fora da sala, ainda teriam ouvido que a culpa era delas por não terem contado antes e que o professor teria apenas um “jeito carinhoso” de tratar as alunas. A ocorrência seguiu para investigação na Polícia Civil.

As informações são da Tribuna de Minas, associada AMIRT

 

 

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