Polícia conclui investigação de golpe na venda de planos de saúde, em Juiz de Fora

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu a investigação que apurava golpes envolvendo a venda de planos de saúde em Juiz de Fora. Em março, a Tribuna revelou o caso. Na época, uma mulher era acusada de vender planos de saúde e ficar com o dinheiro das vítimas. A autora se apresentava como corretora e vendia convênios para os seus clientes. Após ganhar confiança, ela estaria deixando de realizar os pagamentos das mensalidades e se apropriando do dinheiro.

Quatro investigados foram indiciados. Entre eles, uma mulher, de 44 anos, e o marido dela, de 48, suspeitos de praticarem estelionato (na modalidade de crime continuado), falsidade ideológica e uso de documento falso. Duas mulheres, de 32 e 38 anos, também suspeitas de serem coautoras do crime de estelionato, foram indiciadas por terem auxiliado os delitos cometidos pelo casal. Após levantamentos realizados pela Polícia Civil, foi descartada a participação de dois supostos funcionários da Unimed Juiz de Fora no esquema. Não houve pedido de prisão preventiva contra os indiciados.

Conforme informações do delegado titular da 3ª Delegacia de Polícia Civil, Rodolfo Rolli, a prática criminosa teria causado prejuízo de, aproximadamente, R$ 600 mil às vítimas que procuraram a unidade policial. No total, são mais de cem pessoas prejudicadas pelo grupo. Dentre elas, 60 em Juiz de Fora. “Temos também vítimas em cidades vizinhas, como Ubá, Guarani e Santos Dumont, mas também no estado do Rio de Janeiro”, aponta.

Procurada pela Tribuna, a Unimed Juiz de Fora disse que prefere se pronunciar após a manifestação do Poder Judiciário sobre o inquérito.

As informações são da Tribuna de Minas, associada AMIRT.

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