Um áudio está circulando nas redes sociais, onde uma possível enfermeira alerta para que as pessoas voltem a usar máscaras em locais fechados, considerando que as doenças respiratórias está em índice alto.
No áudio a enfermeira, cita que a UPA está lotada de pacientes entubados, não tem mais vagas, e cita ainda cidades como Divinópolis, Oliveira, Formiga Belo Horizonte, Itaúna, dentre outras cidades que estão sem vagas. “Estamos com pacientes com quase duas semanas entubados, tem pacientes com covid, tuberculose, doenças que estão voltando. Os convênios estão saturados. Vamos fazer nossa parte, usa máscara. A pandemia não acabou e estamos vivendo um caos”, alertou.
Diante desse áudio, a reportagem do Sistema MPA de Comunicação entrou em contato com a assessoria da Prefeitura de Divinópolis, em nota a Prefeitura informou que através da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), vai fazer a abertura de um plano emergencial para pessoas com síndromes respiratórias. O atendimento acontecerá na Policlínica, por um período estimado de 90 dias, que terá início na próxima quarta-feira (15/6).
Este suporte avançado funcionará de 7h às 19 horas e atenderá as pessoas classificadas como “Verdes” e “Azuis”, conforme o Protocolo de Manchester. O objetivo é ampliar o atendimento à população e desafogar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Padre Roberto neste período em que aumentam o número de casos de síndromes respiratórias graves. Os pacientes poderão ir direto na Policlínica, a partir da abertura deste serviço e, caso sejam classificadas como “amarelo” ou “laranja” serão encaminhadas para UPA.
As unidades que atendem o programa “Saúde na Hora”, Belvedere, Planalto, Sagrada Família, Tietê e Ermida; também estão de portas abertas para atender as pessoas com síndromes respiratórias, incluindo influenza e covid-19. Estas unidades funcionam de 18h às 21h30.
De acordo com a vice -prefeita e secretária de Governo, Janete Aparecida, paralelamente, a Prefeitura de Divinópolis comprou 10 leitos no Complexo de Saúde São João de Deus, com recursos devolvidos pela Câmara Municipal. “O objetivo é desafogar a UPA enquanto aguardamos uma solução definitiva do Estado, em relação ao aumento de leitos que virá com a retomada das obras do Hospital Regional. Com isso, estamos tentando melhorar o atendimento à população de Divinópolis”, destacou.