2º caso suspeito de Varíola de Macacos sob investigação em Minas

Minas Gerais pode ter o segundo caso de Monkeypox, ou Varíola de Macacos, atualmente sob investigação pela Secretaria de Estado de Saúde. O caso também está no Triângulo Mineiro, mas desta vez em Ituiutaba, a cerca de 245km de Uberaba. A notificação veio no mesmo dia em que foi divulgado o caso que pode ser a primeira morte no mundo, em Uberlândia. Material biológico da vítima foi colhido e está em análise na Fundação Ezequiel Dias (Funed).

Segundo informou a SES-MG, o primeiro caso foi notificado no sábado (11), em Uberlândia, e o segundo no domingo (12), em Ituiutaba. “São os dois primeiros casos em investigação pela doença no estado de Minas Gerais. Os casos não têm histórico de deslocamentos ou viagens para o exterior. Dentre os contatos próximos, ainda não há nenhum caso sintomático”, completa a SES-MG.

A exemplo do caso em Uberlândia, amostra da pessoa em Ituiutaba também foi colhida e encaminhada à Funed para análise. Os dados clínicos também passarão por análise pela equipe técnica da SES-MG e do Ministério da Saúde “para investigação e encerramento dos casos”.

“A SES-MG, SRS Uberlândia, SRS de Ituiutaba e as secretarias municipais estão investigando os casos, monitorando os contatos próximos e fazendo as recomendações necessárias. Demais dados quanto aos casos não serão divulgados para preservar a privacidade e individualidade dos pacientes, conforme a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGDP)”, completou a secretaria.

POLICIAL PENAL

Este que pode ser o primeiro óbito do mundo por Monkeypox, ou Varíola de Macacos, é de um policial penal que morava em Uberlândia, mas trabalhava em Araguari, ambos no Triângulo Mineiro. Não há caso sintomático entre pessoas próximas a ele. O homem tinha 41 anos e morreu em um hospital particular de Uberlândia.

Segundo informou a prefeitura de Araguari ao jornal O Tempo, o homem procurou um hospital em Uberlândia com quadro de febre, dores e várias vesículas pelo corpo na sexta-feira. No dia seguinte ele foi a óbito.

Para aumentar a incerteza a respeito dessa doença, a Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda não sabe qual a fonte de infecção nos casos relatados. No entanto, segundo informa o Instituto Butantan, já é possível detalhar como a doença tem se espalhado entre os humanos.

A transmissão ocorre quando há contato com gotículas expelidas por alguém infectado (humano ou animal) ou com as lesões na pele causadas pela doença.

Já são três casos confirmados de Monkeypox no Brasil.

As informações são do JM Online, associado AMIRT.

Foto: Divulgação/Pixabay

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