Visita de Papai Noel e projeto Anjo da Guarda encerram ano letivo da Escola Ludovino Alves Filgueira

A Escola Estadual Ludovino Alves Filgueira, localizada no distrito de Ponte do Silva, graciou seus alunos com uma atividade peculiar – a visita de um Papai Noel as dependências das instituições para trazer palavras de incentivo aos estudos e promoção da consciência cidadã aos alunos do educandário. O evento também marcou o encerramento do ano letivo da escola. A maioria dos pequenos poderiam não ter contato tão direto com Papai Noel e os alunos que já tinham conhecimento esperavam por um funcionário da própria instituição trajando as vestes do bom velhinho, mas não contavam com um desconhecido, usando uma barba real – idêntica a imagem do Papai Noel, diga-se de passagem, os estudantes ficaram encantados e muitos com os olhos brilhando, querendo até chorar de emoção.

E a comoção não se ateve somente as crianças, mas a funcionários do educandário e mães e pais de alunos que estavam presente e queriam fazer parte do momento tão especial, conforme explica a professora Joana Darc, do Projeto Tempo Integral da Escola Ludovino Filgueiras. “Foi emocionante. O Papai Noel deixou uma mensagem de paz, amor e fraternidade aos alunos e também de incentivo aos estudos. Foi um momento marcante para todos”, destaca.

Ao mesmo tempo em que ocorreu a visita do papai noel, a Escola Estadual Ludovino Alves Filgueira também encerrou o projeto Anjo da Guarda – criado com objetivo de tornar mais agradável e prazeroso o período em que as crianças do projeto educação integral e integrada fiquem na escola, pois a iniciativa trata-se de uma carga horária de 8 horas que poderia deixar as crianças desacostumadas. E para que a permanência e a interatividade na escola não se tornasse algo monótono, a entidade conseguiu fazer com que dez pessoas da sociedade apadrinhassem 53 crianças mensalmente, doando passeios de trenzinhos, fornecendo ida ao cinema, lanches e festivais de picolés, além de presentes de dia das crianças. “E com isso nós conseguimos melhorar a frequências dos nosso alunos a escola. E garantimos até o final do ano letivo um número maior de estudantes dentro da instituição”, salienta a professora.

A educadora reitera que é proposta do corpo docente trabalhar com alunos além dos muros da escola, pois quando saem com os mesmo para interações além da sala de aula, existe um trabalho social importante que visa despertar um olhar diferenciado das crianças acerca do meio em que vivem. “Tem pessoas que podem achar que a escola deve trabalhar somente o lado pedagógico e não o social. Penso de forma diferente. Ao sair com esses alunos, ensinamos a respeitar, conviver com os outros, saber enfrentar uma fila se dedicar aos horários e saber aonde começa e termina os seus direitos. Trabalhamos na formação social dessas crianças, dando a oportunidade de ser inseridas na sociedade”, finaliza a educadora.

Danilo Alves

Postado originalmente por: Tribuna do Leste – Manhuaçu

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