UFJF é ranqueada na 14ª posição entre 35 instituições do país

Pesquisa é da QS World University Rankings, do Reino Unido, e tem o objetivo de avaliar universidades em todo o mundo

A edição de 2023 do QS World University Rankings, pesquisa do Reino Unido que avalia universidades ao redor do mundo, colocou a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) como uma das mais bem avaliadas do Brasil. Ao todo, 35 instituições de ensino brasileiras participam do ranking, e a UFJF ficou na 14ª posição entre elas. Já entre as universidades mineiras, a universidade ficou com a segunda colocação, atrás apenas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

A pesquisa usa oito indicadores para avaliar 2.462 instituições e classificou 1.422. Na listagem geral, a UFJF ficou na 1001ª posição. É o segundo ano consecutivo que a UFJF é avaliada, se mantendo na mesma posição da lista divulgada em 2021. A instituição brasileira mais bem avaliada é a Universidade de São Paulo (USP), que neste ano ficou na 115ª posição. Para classificação são levados em consideração: reputação acadêmica; reputação entre empregadores; proporção de docente por aluno; citações científicas; proporção de estudantes estrangeiros; corpo docente internacional; rede internacional de pesquisa; e empregabilidade.

Dos critérios apresentados, a instituição apresentou maior pontuação em proporção docente por aluno, com 34,2 de 100 pontos totais, e rede internacional de pesquisa, com 25,1. Nas demais categorias, a universidade teve pontuação na casa dos 3. Reputação acadêmica, 3,4; reputação entre empregadores, 2,3; citações científicas, 3,2 e empregabilidade, 4,2. Os demais indicadores como proporção de estudantes estrangeiros e corpo docente internacional não foram divulgados.

Por meio da assessoria de comunicação, a UFJF afirmou que a realidade enfrentada pelas universidades federais, que são ainda maioria no ranking, pode ser agravada pelos cortes orçamentários, além da pandemia que atinge a todos. Na última quinta (9), a Tribuna divulgou que o orçamento da universidade teve corte de 44% em seis anos.

A diretora de Avaliação Institucional da UFJF, Michèle Farage, aponta que “apesar dos sucessivos cortes e bloqueios no orçamento, que põem em risco o funcionamento das instituições, a UFJF, junto a outras universidades públicas, recebe este resultado como um reconhecimento de sua qualidade e relevância”.