Secretaria Municipal de Saúde capacita enfermeiros de Sete Lagoas sobre a Monkeypox

A Secretaria Municipal de Saúde de Sete Lagoas, por meio do setor de Vigilância Epidemiológica (VIEP), promoveu na sexta-feira, 15, uma capacitação para todos os enfermeiros da Atenção Primária em Saúde (APS), Rede de Urgência e Emergência e Rede Suplementar (Hospital Nossa Senhora das Graças e Unimed) sobre Monkeypox (varíola símia, ou varíola do macaco, como vem sendo chamada a doença).

Durante esta abordagem foram abordadas questões como sintomatologia, definição de caso suspeito, notificação, tratamento, isolamento, monitoramento, amostras laboratoriais bem como cenário epidemiológico atual. “Foi uma capacitação abrangente que permite um diagnóstico dessa doença. Sinais, sintomas, diagnóstico diferenciado e o que um possível paciente pode apresentar”, esclarece Maria Tereza Rodrigues, coordenadora da Vigilância Epidemiológica.

A mobilização da Secretaria de Saúde atende uma demanda que surgiu com o registro de casos da Monkeypox no país, inclusive, também em Sete Lagoas onde a confirmação de dois casos ocorreu no início deste mês. Eles tinham histórico de viagem para São Paulo, passaram por completa avaliação médica e não houve necessidade de internação e, por isso, foi indicado apenas o isolamento domiciliar. A recuperação completa foi confirmada poucos dias depois

A capacitação da última sexta-feira com o corpo de enfermagem que atua na linha do frente do sistema ainda abordou questões como monitoramento, conduta e fluxos. “É uma situação nova e, por isso, destacamos a importância de acompanhar as atualizações de notas técnicas que direcionam a atuação dos profissionais para este atendimento”, ressaltou Maria Tereza Rodrigues. Agora, a Vigilância Epidemiológica segue com o cronograma para iniciar a capacitação dos médicos.

SINTOMAS
Considera-se um caso suspeito pessoa de qualquer idade que apresente início súbito de febre, adenomegalia (aumento dos linfonodos) e erupção cutânea aguda do tipo papulovesicular de progressão uniforme. É fundamental uma investigação clínica e laboratorial no intuito de descartar as doenças que se enquadram como diagnóstico diferencial, que incluem: varicela, herpes zoster, sarampo, zika, dengue, chikungunya, herpes simples, infecções bacterianas da pele, infecção gonocócica disseminada, sífilis primária ou secundária, cancroide, linfogranuloma venéreo, granuloma inguinal, molusco contagioso e reação alérgica.

Em caso de apresentar sintomas, uma unidade de saúde da Atenção Primária (Centro de Saúde, ESF ou UBS) deve ser procurada imediatamente para realização de diagnóstico de tratamento e também notificação perante a Secretaria Estadual de Saúde. Informações podem ser obtidas no setor de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde pelo telefone (31) 3773-3042.

TRANSMISSÃO
– A transmissão se dá pelo contato com pessoa ou material contaminado;
– A transmissão pode ser por sangue, saliva, fluido corporal, lesão de pele e mucosa, beijos, abraços, relações sexuais;
– Evitar contato com qualquer material como roupa de cama e talheres que tenham sido utilizados pela pessoa doente;
-Manter Isolamento, não sair de casa, exceto para urgências e emergências.

PREVENÇÃO
– Limpe e desinfete rotineiramente superfícies e itens comumente tocados como balcões e corrimãos;
– Use máscara;
– Higienize frequentemente as mãos;
– Se possível, use banheiro separado;
– Higienize o ambiente que você está isolado, não deixando outra pessoa limpar, para evitar o contágio.

As informações são do Portal Sete, associado AMIRT.

Foto: Portal Sete 

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