Primeiro caso de varíola dos macacos é confirmado em Araxá

As informações são da Secretaria de Saúde de Araxá

Foi confirmado na tarde dessa quinta-feira (25) o primeiro caso de varíola dos macacos em Araxá.

De acordo com informações da Secretaria Municipal de Sáude, um homem de 36 anos estava sendo avaliado desde o último sábado (20).

A prefeitura informa que o caso foi registrado na rede particular. Ele recebeu orientações da equipe de Saúde para manutenção de isolamento e quarentena até o controle total da infecção.

Ainda segundo a Secretaria de Saúde, na terça-feira (23) foi coletada uma amostra para realização pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) de um exame de um novo caso suspeito em Araxá. As notificações ocorreram nos dias 19 e 22 de agosto.

As investigações seguem o protocolo definido pelo Ministério da Saúde e Secretaria de Estado de Saúde. Os casos suspeitos são comunicados imediatamente ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs-MG), que compõe a Rede Nacional de Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública, conforme protocolo estabelecido.

O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada.

A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:

•    Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.

•    De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.

•    Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis.

•    Da mãe para o feto através da placenta.

•    Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele.

•    Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

O indivíduo que apresentar lesões súbitas em mucosas ou erupção na pele, única ou múltipla em qualquer parte do corpo, estando associado ou não a outros sinais e sintomas tais como: febre, dor no corpo, dor muscular e dor nas costas, deve entrar em contato com o Setor de Vigilância Epidemiológica, através do número (34) 99257-1334, onde receberá orientações sobre condutas a serem seguidas mediante o protocolo da Secretaria de Estado de Saúde.

O paciente suspeito ou infectado deverá permanecer em isolamento em quarto/ambiente ventilado mantendo o distanciamento de pelo menos um metro de outros indivíduos.

As informações são do Portal Imbiara, associado AMIRT

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