Ao todo foram quatro indiciados que podem pegar até 15 anos de reclusão
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu as investigações referentes à contaminação de cães por petiscos. Ao todo, foram quatro indiciados pela prática do crime previsto no artigo 273 do Código Penal, que pode desencadear pena de dez e 15 anos de reclusão, além de multa. O inquérito policial apurou a morte de 14 animais e mais de 40 intercorrências no estado.
A delegada Danúbia Quadros, titular da Delegacia Especializada de Investigação de Crimes contra o Consumidor, explicou que foi constatado que a empresa Tecnoclean repassou para a fabricante dos petiscos, Bassar, um produto de grau técnico como sendo de grau alimentício. Ainda segundo a delegada, foi evidenciada a identificação incorreta dos rótulos por falha no sistema de rastreabilidade pela Tecnoclean. Conforme apurado, a fornecedora comprava o monoetilenoglicol da empresa A&D Química e trocava o rótulo para revender à fabricante dos petiscos.
“Houve a identificação dessa incorreta rotulação desse barris que foram acondicionados no mesmo local, de acordo com provas carreadas aos autos – o monoetileno ao lado no propilenoglicol -, e essa identificação incorreta dos rótulos também foi identificada como sendo a empresa Tecnoclean, tendo assumido o risco de produzir o resultado morte e a contaminação que ocorreu em todo o território nacional”, expôs a delegada.
Foto: PCMG/Divulgação.