Para combater hipersensibilidade a luz, paciente tatua óculos escuros nos olhos

As marcas rebatem a luz que incide sobre os olhos

Mandy Liscombe, uma cidadã galesa que sofria de glaucoma, após se submeter a um procedimento acabou adquirindo e desenvolvendo uma hipersensibilidade a luz. Essa condição é muito perigosa, pois as altas exposições a luz podem causar cegueira momentânea.

Exemplo de uma situação perigosa para pessoas que tem hipersensibilidade a luz é a exposição aos faróis de um carro no trânsito, podendo gerar acidentes. A galesa, que reside em Swansea, comentou que enfrentava dificuldades em fazer coisas simples, como assistir TV ou ir ao cinema.

Depois de cinco anos convivendo com o problema, Mandy foi submetida a um tratamento pioneiro, onde pequenas marcas pretas, que exercem uma função semelhante à de óculos escuros, foram “tatuados” na parte superior dos glóbulos oculares da mulher. Essas manchas funcionarão como um filtro ocular.

O procedimento ocorreu no Hospital da Universidade de Swansea e foi realizado com sucesso.

(com supervisão de Victor Veloso)

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