Pandemia faz com que cultura se adeque a novos formatos

Companhia Traquitana de Uberlândia e Circo Khronos vem usando da criatividade e da tecnologia um modo de levar seu trabalho para o público

Em função da pandemia do Covid-19 e da adoção das medidas de isolamento social, eventos que contam com aglomeração de pessoas estão suspensos. Com isso grupos de artes tem de recorrer a novos formatos e a criatividade para alcançar seu público. A Companhia Traquitana de Uberlândia e o Circo Khronos são exemplos dessa reinvenção no meio cultural.

Tiago Henrique Pimentel, diretor e produtor da Cia. Traquitana, explicou que a “criatividade e a inovação são essenciais para que haja a manutenção e adaptação dos grupos neste momento”. Sua companhia vem aderindo a um formato que se tornou sucesso no país, que são as transmissões ao vivo. Ele ainda comentou que isso requer “mais habilidade interpretativa dos atores e um aparato técnico que assegure a qualidade de captação e produção”.

O Circo Khronos também teve de passar por adaptações para se apresentar. O gestor da Família Khronos, Luciano Rangel, explicou que eles haviam chegado em Uberaba em meio ao isolamento social e isso iria impossibilitar as apresentações. Para superar este problema, foi adotado o sistema drive-in, no qual as pessoas assistem aos eventos dentro do carro. Esse formato virou sucesso e a capacidade, que também é reduzida neste sistema, vem se esgotando e causando filas de espera.

O consultor e analista do Sebrae Minas Elder Lima, comenta sobre a importância de se readequar a situação atual. “Não adianta o empresário, às vezes ficar colocando a culpa no crise e esperar passar. Não é momento de esperar passar. É momento dos empreendedores voltar-se para seus negócios, observar seu ativos e remodelar seu negócio”, afirma o analista.

Imagem: Divulgação – Tonico, do espetáculo online “Chegou a Dona Encrenca”

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