Unidade de conservação também receberá investimento de R$ 5 milhões para melhorias em infraestrutura e atrair mais visitantes
O acordo assinado tem o objetivo de regularizar 13 mil hectares, com investimentos de R$ 37 milhões. Além disso, será criada uma infraestrutura para que o parque possa atrair mais visitantes, com orçamento de R$ 5 milhões. Serão construídas duas portarias, uma área de visitação e uma área administrativa.
O Governo de Minas terá 12 meses para apresentar ao MPMG um cronograma da regularização fundiária e da infraestrutura que o parque ainda demanda, e 48 meses para efetivá-lo.
De acordo com o governador, o acordo significa que a parceria entre o Governo de Minas e o MPMG é voltada para a construção de resultados para a sociedade.
“Com essa assinatura, reduzimos mais um passivo. Assim como em diversas áreas, a área ambiental também está dando passos importantes. Temos que ter unidades de preservação, mas é preciso que esses ativos façam parte do desenvolvimento do estado por meio de uma infraestrutura capaz de atender bem os turistas de dentro e de fora do Brasil”, explicou.
Zema lembrou de pautas ambientais importantes para Minas que avançaram e que são um dos pilares da sua gestão, como a redução de mais de 60 lixões em todo o estado, além da iniciativa pioneira no país de conceder à iniciativa privada a gestão dos resíduos sólidos de um consórcio de municípios do Triângulo Mineiro, realizada na semana passada.
Também presente na solenidade, a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo, explicou que o Estado de Minas Gerais, durante um longo tempo, criou várias Unidades de Conservação sem realizar a regularização fundiária.
“Isso significa que o estado não pagou às pessoas que têm a titularidade da terra. É um grande passivo que o Governo de Minas possui. De uma maneira responsável e dentro do orçamento que temos, estamos iniciando o processo de regularização e com o compromisso de não criar outros até que se possa resolver esse passivo que herdamos”, afirmou.
Reconhecimento
O parque, com quase 50 mil hectares, faz parte da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço, reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como uma área prioritária para conservação das riquezas naturais e culturais existentes no planeta.
Com o bioma do Cerrado, resquícios de Mata Atlântica e Campos Rupestres, a Unidade de Conservação abrange os municípios de Rio Pardo de Minas, Serranópolis de Minas, Mato Verde, Porteirinha e Riacho dos Machados.
As informações são da Agência Minas
Foto: Reprodução/G1