O presidente disse que a vacinação contra a Covid-19 não será obrigatória
Parlamentares criticaram o presidente Jair Bolsonaro em reunião ordinária realizada nessa terça-feira (20), no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte. Os políticos não concordam com a afirmação do presidente sobre a vacinação contra a Covid-19 não ser obrigatória.
O deputado Carlos Pimenta (PDT), que iniciou o assunto, classificou a fala de Bolsonaro como uma “aberração”. Ele, que é médico, sugeriu que as pessoas não levassem a sério os pronunciamentos do presidente.
O parlamentar comentou ainda que é preciso garantir que todas as pessoas que fazem parte do grupo de risco sejam vacinadas.
Ainda durante a seção, o deputado Zé Guilherme (PP) pediu que os colegas o apoiassem para a aprovação, em Plenário, do Projeto de Lei (PL) 919/19, de sua autoria, que cria escolas bilíngues em libras e português na rede pública estadual de educação. O deputado esclareceu que estas escolas ainda poderiam ser frequentadas tanto por alunos surdos quanto pelos não surdos.
Já o deputado Cristiano Silveira (PT) pediu o apoio dos colegas para a aprovação do PL 2.218/20, de sua autoria, que institui o Sistema Estadual de Atendimento Integrado à Pessoa com Transtornos do Espectro Autista. O projeto estabelece diretrizes para atuação do Estado na promoção da saúde, da educação e da assistência social a esse grupo de pessoas.
Em seu pronunciamento, Cristiano Silveira também criticou a intenção do governo federal de alterar a Lei do Piso Nacional de Educação, a fim de atrelar os reajustes salariais dos professores à inflação, impedindo qualquer aumento real para a categoria.
Além disso, outras pautas foram tratadas como violência doméstica e exploração dos jogos de azar. Durante a reunião, homenagens a personalidades falecidas no Norte de Minas também foram feitas a pedido do deputado Zé Reis (Pode). Na ocasião, os parlamentares fizeram um minuto de silêncio pela morte do Sargento Olímpio Martins Pires, de 112 anos, que faleceu na cidade de Manga, e pelo professor Ricardo Melo, que morreu em Januária.
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