Caso suspeito de varíola dos macacos em JF é investigado

Em Minas, um caso já foi confirmado em BH e há mais dois em investigação pela Secretaria de Estado de Saúde

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou que está investigando um caso suspeito de varíola dos macacos (Monkeypox) em Juiz de Fora. A pasta estadual não revelou outros detalhes sobre a suspeita. Em nota, a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) informou que a Vigilância Epidemiológica orientou o estabelecimento de saúde que atendeu o paciente a realizar o protocolo de notificação e a coleta de exames laboratoriais, além da adoção de medidas de isolamento respiratório e de contato.

A Secretaria de Saúde afirmou que a Vigilância segue investigando o caso suspeito de varíola dos macacos e que a amostra coletada foi realizada por meio do exame PCR em tempo real e/ou sequenciamento e encaminhada à Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte.

Além da suspeita em Juiz de Fora, a SES confirmou um caso da doença no estado. Segundo a pasta estadual, o caso foi notificado pelo município de Belo Horizonte na terça-feira e confirmado por exame liberado nesta quarta pelo Ministério da Saúde. Trata-se de paciente do sexo masculino, 33 anos, que esteve na Europa no período entre 11 e 26 de junho. A investigação confirmou que se trata de caso importado. O paciente está estável, em isolamento domiciliar. Os contactantes estão sendo monitorados e, até o momento, não houve identificação de caso secundário.

Conforme dados estaduais, em Minas já foram notificados 12 casos suspeitos de varíola dos macacos, dos quais oito foram descartados laboratorialmente. Atualmente há três casos em investigação, em Juiz de Fora e nas cidades de Pará de Minas e Varginha, além da confirmação na capital.

Até o momento, os casos suspeitos, incluindo o de Juiz de Fora, não têm histórico de deslocamentos ou viagens para o exterior. Dentre os contatos próximos, ainda não há nenhuma pessoa sintomática. A Saúde informou que outras informações não serão divulgadas para preservar a privacidade e a individualidade dos pacientes, conforme a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGDP).

As informações são da Tribuna de Minas, associada AMIRT.

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