Leandro Caixeta Alves, conhecido como Pombinho, acusado de matar o professor Gilmar Eustáquio da Silva, foi a julgamento na tarde dessa quarta-feira (20-07), no Tribunal de Júri do Fórum Olympio Borges em Patos de Minas. O crime aconteceu no dia 27 de setembro de 2009, na Rua Diacuí, Bairro Caiçaras, em Patos de Minas.
De acordo com os autos do Ministério Público, o acusado era conhecido e tinha o costume de frequentar a casa da vítima. No dia do crime, o acusado e a vítima se encontrava em uma danceteria na Avenida Brasil, que já não funciona mais, dançando juntos e fazendo uso de bebidas alcoólica. Depois ao saírem da danceteria, o acusado, a convite, seguiu para a casa da vítima onde continuaram a ouvir música e beber. Ainda na casa, a vítima, por telefone, convidou outro amigo para ir para sua casa, porém o mesmo recusou.
Ainda de acordo com os autos, a vítima possuía em casa uma quantia considerável de dinheiro (R$ 1.500,00), que havia recebido de um consorcio. Passados algum tempo, o acusado tentou se apropriar do dinheiro, momento que durante a ação, o acusado pegou um instrumento contundente, provavelmente uma “mão de pilão”, e desferiu brutalmente golpes na cabeça da vítima. Segundo foi apurado, a agressão começou na copa indo até a sala, tento o acusado perseguido e segurado a vítima, jogando-a contra a parede e pressionado a cabeça juntamente com o corpo contra um imóvel.
Depois, aproveitando que a vítima estava combalida, o acusado pegou três armas brancas, sendo duas tesouras de 15 e 20 centímetros e uma faca, e desferiu dezenas de golpes contra o corpo da vítima. O corpo de Gilmar foi encontrado no chão da sala com cerca de 67 perfurações por todo o corpo. “A tesoura estava cravada nas costas dele e a faca estava jogada dentro do vazo do banheiro”.
Por fim, após constatar a morte, o acusado revirou todo imóvel e subtraiu o dinheiro e alguns pertences da vítima, fugindo em seguida. Após algumas horas de julgamento o acusado foi condenado a 8 anos e 6 meses de prisão em regime fechado, mas ganhou o direito de recorrer em liberdade.
Sobre a pena, o juiz condenou o acusado em 7 anos pelo crime de homicídio e 1 ano e 6 meses pelo crime de furto.
As informações são do Clube Notícia, associado AMIRT
Foto: Clube Notícia