A Delegacia Especial de Atendimento à Mulher vai investigar caso onde o avô (paterno) é suspeito de abusar sexualmente da netinha, de apenas 3 anos. O caso veio à tona após a professora da escola onde a criança estuda ter percebido medo da menina quando o avô ia buscá-la na creche. A ocorrência policial foi registrada na quarta-feira (21). O acusado não foi preso, pois não se encontrava em situação de flagrante.
Segundo informações obtidas pelo Jornal da Manhã, a mãe da menina relata que há cerca de 15 dias a criança reclamou de dores na região genital, mas foi na escola que a situação demostrou necessidades de mais cuidado.
A professora da criança informou a mãe que suspeitava que a criança poderia estar sofrendo abuso praticado pelo avô.
Também disse que quando o avô vai buscá-la na escola a menina “dava birra”, se agarrando as pernas da professora para evitar acompanhar o avô paterno. Aos prantos, a pequena dizia que não queria ir com o avô.
Ao tomar conhecimento dos fatos, a mãe conversou com a garotinha. Com simplicidade, a menina disse que o avô ficava tocando suas partes intimas. Ela demostrou a forma como era tocada e ainda contou que ele se despia na frente dela.
A criança foi encaminhada ao Hospital de Clinicas da UFTM e recebeu atendimento médico e não foi constatado o rompimento do hímen, nem mesmo outros indícios de violência, mas para estupro de vulnerável não é necessário a consumação do ato sexual.
Por precaução, a pequena estudante de 3 anos recebeu medicamentos para evitar doenças sexualmente transmissível.
O Conselho Tutelar vai acompanhar o caso e já informou o Ministério Público.