O evento ocorre no dia 18 de setembro, com concentração a partir do meio dia na Praça Dom Carlos Carmelo Mota (Praça da Feirinha)
O Movimento LGBT de Sete Lagoas prepara a 11ª Parada LGBTQIA+ da cidade, com apoio da Prefeitura de Sete Lagoas – por meio da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esportes e Lazer e co-realização do Movimento Cultural e de Militância LGBT de Sete Lagoas (MG 7even). O evento ocorre no dia 18 de setembro, com concentração a partir do meio dia na Praça Dom Carlos Carmelo Mota (Praça da Feirinha), com participação da cantora Gretchen.
A última parada presencial foi realizada em 2019, antes da pandemia, e de forma online nos anos de 2020 e 2021. Agora, com a presença de Gretchen, é esperado um público superior aos anos anteriores, com estimativa de cinco mil pessoas, entre elas, autoridades e grupos de militância de todo o Brasil, na luta por direitos iguais, contra a intolerância e a transfobia, pedindo um basta à LGBTfobia.
“A importância da Gretchen no nosso movimento abrange vários fatores, como fomento da nossa economia e hotelaria. A participação dela tem um significado que vai além da festa. Como mãe de um homem transsexual, Thammy Gretchen, ela transmite aos pais de pessoas LGBT mensagem de amor e aceitação. Quando postamos no Instagram sobre a vinda da cantora, foram mais de 58 mil visualizações”, comenta o presidente do Movimento LGBT de Sete Lagoas, Fábio Paiva.
Movimento LGBT
Os movimentos civis LGBTs de Sete Lagoas lutam contra a discriminação e pela defesa dos direitos das pessoas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros), tal como os conhecemos, com pessoas de todas as áreas da sociedade a organizarem-se e com marchas reivindicativas e celebrativas. “Como madrinha dos Movimentos LGBT de Sete Lagoas e MG-Seven, e uma das apresentadoras oficiais do evento, vejo a participação de Gretchen em nossa parada do Orgulho LGBTQIAPN+ muito mais do que um atrativo para fãs e o público em geral. A vida dessa artista para a nossa militância vai além dos palcos. Gretchen soube superar as adversidades que lhe foram impostas, assim como nossa comunidade luta diuturnamente para existirmos e, como mãe de Thammy, ela melhor que ninguém, além de vencer seus medos maternos e estruturais, aprendeu e ensina-nos que o amor quebra barreiras e o respeito ainda é o melhor caminho para vivermos numa sociedade livre de preconceitos e em comunhão”, destaca Bárbara Dias, mulher trans, jornalista, apresentadora oficial da Parada e madrinha dos movimentos LGBT de Sete Lagoas e MG-7even.
Sobre tolerância e o Brasil
Ao longo do ano passado, ao menos 300 pessoas perderam a vida para a violência LGBTfóbica no país, número que representa um aumento de 8% em relação a 2020. Com uma morte registrada a cada 29 horas, o Brasil segue liderando o ranking de países que mais matam LGBTQIA+. Os dados são do relatório “Mortes Violentas de LGBTI+ no Brasil – 2021”, divulgados pelo Grupo Gay da Bahia (GGB). Em 2021, os homossexuais masculinos voltaram a ocupar o 1º lugar no ranking de mortes de LGBTQIA+, somando 51% dos casos. Os grupos seguintes foram travestis e transexuais (36,67%), lésbicas (4%), bissexuais e homens trans (1,33%), uma ocorrência de pessoa não binária e um heterossexual, este último confundido com um gay. Os dados da pesquisa se baseiam em notícias publicadas nos meios de comunicação coletadas e analisadas pelo GGB.
SERVIÇO:
11ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ de Sete Lagoas
Presença de Gretchen
18 de setembro, domingo, a partir das 12h
Concentração na Praça Dom Carmelo Mota (Praça da Feirinha)
Realização: Movimento LGBT de Sete Lagoas
Co-realização: MG-Seven
Apoio: Prefeitura de Sete Lagoas
As informações são do Portal Sete, associado AMIRT
Foto: Reprodução