Votação da PEC dos benefícios sociais na Câmara é adiada para terça

Presidente Arthur Lira tomou a decisão devido ao baixo quórum

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), decidiu adiar a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que prevê o pagamento de benefícios sociais até o fim do ano. A intenção dele era votar e aprovar a PEC ontem (7) para que a promulgação ocorresse o mais rapidamente possível, mas o baixo número de presentes na sessão freou as intenções de Lira.

“Só para esclarecer, não vou arriscar nem essa PEC nem a próxima PEC com esse quórum de hoje. Nada mais havendo a tratar, vou encerrar os trabalhos”, disse Lira, remarcando a votação da proposta para terça-feira (12). A outra PEC pautada para hoje tratava do piso salarial nacional de profissionais de enfermagem.

Lira observou o baixo quórum após a votação de um requerimento de encerramento de discussão. O requerimento obteve 303 votos favoráveis e 91 contrários. Como a PEC requer 308 votos para ser aprovada, havia a possibilidade da proposta, considerada importante para o governo, ser derrotada em plenário.

A PEC traz medidas para redução do valor dos combustíveis e também prevê o pagamento de benefícios sociais até o fim do ano. O texto foi aprovado horas antes na comissão especial e seguiu para o plenário.

A matéria consolida as redações de duas PECs (15/22 e 1/22), sem alterar o mérito já aprovado no Senado para a PEC 1/22. A PEC 1/22, que prevê o pagamento dos benefícios sociais, foi apensada à PEC 15/22, que trata dos combustíveis e estava em estágio adiantado de tramitação na Câmara.

O texto prevê um aumento de R$ 200 no Auxílio Brasil até dezembro. A PEC também propõe, até o fim do ano, um auxílio de R$ 1 mil para caminhoneiros, vale-gás de cozinha e reforço ao programa Alimenta Brasil, além de parcelas de R$ 200 para taxistas, financiamento da gratuidade no transporte coletivo de idosos e compensações para os estados que reduzirem a carga tributária dos biocombustíveis.

Segundo a legislação, não pode haver concessão de novos benefícios ou distribuição de valores em ano eleitoral, a não ser em casos excepcionais, como o estado de emergência. Por isso, há um dispositivo na PEC que prevê a decretação de estado de emergência no país até 31 de dezembro justificado pela elevação “extraordinária e imprevisível” dos preços do petróleo, combustíveis e seus impactos sociais.

Debates

Ainda no início da sessão, o Partido Novo apresentou uma questão de ordem pedindo a anulação da votação na comissão especial, entendendo que a PEC 1/22 não poderia ser apensada à PEC 15/22. O Novo também pediu a tramitação regimental da PEC 1/22, o que atrasaria a aprovação da PEC para além do prazo pretendido pelo governo. Lira, no entanto, negou a questão de ordem e afirmou que não há impeditivo para a apensação das PECs, mesmo cada uma delas se encontrando em estágios distintos de tramitação e afirmou que há precedentes para esses procedimentos na Casa.

O deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP) pediu a anulação da votação da PEC 1/22 na Comissão Especial, por entender que o prazo para apresentação de emendas não havia sido cumprido. Lira reiterou que houve respaldo regimental para o procedimento adotado na Comissão Especial.

Após as tentativas de impedir a votação, começou a discussão de mérito. O deputado Danilo Forte (União-CE), relator do texto, defendeu a aprovação da PEC. “Nós queremos ajudar o brasileiro a sair da crise. Baixar impostos e garantir subsídios para a subsistência da família com dignidade é tarefa de todos nós”, afirmou.

Para o deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM), a PEC é importante por beneficiar os mais pobres. “Quem tem fome tem pressa e nós construímos uma rampa de ascensão para retirar o povo da situação de vulnerabilidade”, declarou.

Para Alexis Fonteyne (Novo-SP), a proposta tem caráter populista e eleitoral, além de considerá-la uma “irresponsabilidade fiscal”. “Essa PEC é inútil, não resolve, é populismo. Justamente no ano eleitoral, na pré-eleição, para dizer que está fazendo uma bondade”.

Assim como no Senado, parlamentares de oposição, apesar de criticarem o governo federal nas políticas do campo social e econômico, declararam voto favorável à PEC. A alegação foi o aumento no valor do Auxílio Brasil, que vai incrementar a renda dos mais pobres em R$ 200 até dezembro. “Nós queremos dignidade e respeito, e sempre defendemos. E é mais uma vez em nome dela que vamos votar favorável [à PEC]”, disse Alencar Santana (PT-SP).

O requerimento de encerramento da discussão era, a princípio, o último obstáculo antes da votação do texto. Foi neste momento em que Lira, devido ao número de parlamentares aptos a votar na sessão, decidiu adiar a votação para a terça-feira, dia em que o quórum não costuma ser um problema.

As informações são da Agência Brasil

Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados

Pesquisar

Hacklinkbetsat
betsat
betsat
holiganbet
holiganbet
holiganbet
Jojobet giriş
Jojobet giriş
Jojobet giriş
casibom giriş
casibom giriş
casibom giriş
xbet
xbet
xbet
kavbet
jojobet
jojobet giriş
jojobet
jojobet giriş
matadorbet güncel giriş
casibom
casibom
casibom
bets10
tiktok video indir
Türkçe Altyazılı Porno
kingroyal
Casibom Giriş
deneme bonusu veren bahis siteleri
Deneme Bonusu Veren Siteler 2025
deneme bonusu veren siteler
grandpashabet
grandpashabet giriş
bonus veren siteler
grandpashabet
grandpashabet
Matadorbet
casino siteleri
https://postedpost.com/starzbet güncel girişmarsbahismarsbahisdeneme bonusu veren sitelerhttps://postedpost.com/starzbet güncel girişmarsbahismarsbahisdeneme bonusu veren siteler
casibomeskişehir web sitesiEskişehir Web Tasarımcasibommarsbahismarsbetmarsbahismarsbahismarsbahismarsbahiscasibomcasibomeskişehir web sitesiEskişehir Web Tasarımcasibommarsbahismarsbetmarsbahismarsbahismarsbahismarsbahiscasibom