O amor está no ar essa semana, então trouxemos romances incomuns para você pensar o amor fora da caixa:
Really Love
Em Really Love o casal Isaiah e Stevie vivem um romance que deixa a gente de coração cheio. Isaiah é um artista plástico em ascensão e, como vem de uma família de classe média baixa, vive a angústia de quem escolheu uma profissão que, apesar do glamour, não tem boa remuneração como garantia. A vida de Stevie é diferente, filha de pais protetores e ricos, ela cursa direito e está se tornando uma advogada renomada, com indicações para os melhores escritórios dos EUA. Claro, o drama da história se constrói a partir disso, mas nada é tão simplório quando o assunto é amor, não é só a diferença econômica entre eles que impede que as coisas fluam, até porque, isso deixa de fazer sentido depois. Isso está relacionado mais a uma questão psicossocial, homens e mulheres presos em um papel de gênero que foi imposto antes que eles pudessem optar por aderir ou não.
Hoje eu quero voltar sozinho
Se você já assistiu, sabe que vale a pena relembrar e para quem ainda não viu, pode colocar esse no topo da lista! Por ser cego, Leo cresceu sob muita proteção da mãe, mas ele quer conquistar independência e vai atrás disso, afinal de contas, ele é cego, mas não é uma criança, quer poder sair por aí, fazer amigos, beber, dançar e tudo que um adolescente tem direito. Uma das coisas que ele descobre assim que conquista um pouquinho de privacidade para lidar com os próprios sentimentos e desejos é sua opção sexual, ele é gay e se apaixona pelo Gabriel, um menino novo na escola.
História de Amor e Fúria
Há quem acredite que o amor é encontrado em uma mesma parceria, que se forma em várias vidas diferentes. Em ‘História de Amor e Fúria’ Abeguar e Janaína se encontram primeiro como indígenas guajajaras, depois como guerrilheiros da Balaiada ou Guerra dos Bem-te-vis, inimigos da Ditadura Militar e por aí vai, até o ano de 2096, quando se encontram em um futuro distópico, no Rio de Janeiro. Abeguar tem a voz de Selton Melo e Janaina de Camila Pitanga. O filme deixa a gente vidrado porque retrata momentos históricos do Brasil e consegue interligá-los de uma forma inédita e sob a perspectiva de um casal apaixonante.
Disque amiga para matar
E uma série para fechar a lista de hoje com chave de ouro ‘Disque amiga para matar’. Essa talvez seja a indicação menos convencional sobre amor. Na história Jen é mãe de dois meninos e tem um casamento feliz, até que o marido sai de casa para pedalar e… acaba sendo atropelado por um carro em alta velocidade. Ele não resiste e Jen acaba viúva. Parece trágico e é, mas a série é dramédia, então em algum momento a protagonista vai te arrancar boas risadas. Apesar de lidar com o sofrimento de uma forma diferente, ela resolve testar também um grupo de apoio e lá conhece Judy, uma mulher que também teve uma perda recente, também do companheiro, mas nesse caso ele não morreu, mas resolveu deixá-la por causa de seu problema de fertilidade. Essa amizade vai mostrar que até o amor pode ser problemático as vezes.
