Sessão Pipoca indica filmes e séries baseados em reportagens

Para celebrar o Dia da Imprensa, 1º de junho, separamos alguns títulos que foram baseados em reportagens, veja:

O informante

O filme é de 1999 e conta a história de um cientista que trabalhou para uma indústria do tabaco durante muitos anos e, ao ser demitido de forma rude, percebe o quanto aquela função não fazia parte de suas próprias convicções pessoais, inclusive, antes de entrar para indústria do tabaco ele trabalhou para diversas empresas ligadas a saúde.  Após ser demitido e se sentir descartável, algo parece começar a fazer sentido na vida dele: talvez fosse a hora de revelar para o mundo os efeitos reais da nicotina. Ele se dá conta de que as informações que possui são valiosas quando o jornalista e produtor do famoso programa de notícias e entrevistas, 60 minutos da CBS,  Lowell Bergman, entra em contato e pede ajuda para decifrar documentos relacionados à substância. 

O escândalo da Wirecard

O documentário conta, em detalhes, como um grupo de jornalistas investigativos desmascararam a empresa alemã de pagamentos digitais Wirecard. A empresa era uma espécie de Paypal e foi fundada pelo austríaco e engenheiro da computação Markus Braun, que tentou ser uma sósia do Steve Jobs e era muito respeitado na Alemanha por ter fundado uma empresa de tecnologia inovadora, já que, como o próprio documentário expõe, a Alemanha tem essa carência de representação nos negócios digitais.

Holocausto brasileiro

Outro documentário impressionante é Holocausto Brasileiro, da jornalista investigativa Daniela Arbex, a mesma que escreveu Todo dia a mesma noite, sobre a boate Kiss e inspirou a série, de mesmo nome, que também é muito boa. De 1903 até o final dos anos 80, na cidade de Barbacena, um hospital psiquiátrico chamado Colônia vitimou milhares de vidas com e sem deficiência intelectual. O hospital era um verdadeiro depósito de pessoas em situação de vulnerabilidade cuja família queria esconder ou manter bem longe, engravidar fora do casamento, por exemplo, já era um motivo para ser enviada para o Colônia. Vale a pena assistir com a premissa de lembrar, para jamais repetir.

Inventando Anna

Outro caso para duvidar do real é o da golpista Anna Delvey. Os créditos da série vão para a jornalista Jessica Pressler, que é interpretada pela atriz Anna Chlumsky (Klunsqui). Ela trabalhava para New York Magazine quando publicou o artigo sobre Anna Delvey ou Anna Sorokin, uma jovem russa que fingiu ser uma herdeira alemã e conseguiu enganar empresários e figuras da elite de Nova York apenas com sua postura de herdeira, porque no final das contas, não era nada disso. A farsa durou anos e nesse tempo ela conseguia comprar em lojas de grife, fretar jatinhos, se hospedar em hotéis luxuosos, fazer empréstimos, frequentar festas, salões, restaurantes, eventos… tudo que há de mais luxuoso e privado, sem um tostão no bolso.

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