Sessão Pipoca indica curtas metragens brasileiros

ESTADO ITINERANTE

O primeiro curta dessa edição se chama Estado Itinerante, produzido em Belo Horizonte, por uma cineasta mineira chamada Ana Carolina Soares. Ele trata da história de Vivi, uma cobradora de ônibus, que enfrenta alguns problemas em sua vida pessoal e ao mesmo tempo tem que lidar com um trabalho estressante e muito cansativo. Ela faz amizades com outras mulheres que trabalham com ela, compartilha suas experiências, mas a sensação que o curta passa é de uma solidão que ao mesmo tempo é tão bem executada que fica até bonita.

GUAXUMA

Guaxuma está entre os 30 melhores curtas brasileiros, baseado no ranking realizado pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema, ABRACCINE. Esse curta de só 14 minutos é genial. Ele mistura uma animação feita toda de areia, com fotos e com imagens reais. Ele conta a história da própria diretora, Nara Normande, que nasceu na praia de Guaxuma, perto de Maceió, Alagoas. A infância de Nara foi marcada pela sua vivência na praia e pela sua amizade com Tayra. O curta vai nos contando de uma forma muito íntima e pessoal sobre essa infância e as experiências da protagonista.

TRÊS MINUTOS

Três minutos. O tempo de deixar um recado. De passar o bastão e correr 1600 metros. De cozinhar um ovo. O tempo de tomar uma decisão que pode mudar sua vida, antes que caia a ficha. Essa é a descrição do curta-metragem chamado 3 minutos, dirigido por Ana Luiza Azevedo. Mesmo com uma duração tão curtinha, ele cria uma reflexão sobre a infinidade de coisas que podem acontecer em três minutos, inclusive a tomada de uma das decisões mais importantes da vida. Mais uma vez uma produção nacional e independente que é capaz de tocar nossos corações de uma maneira muito singular.

MANHÃ DE DOMINGO

Manhã de domingo recebeu o prêmio de melhor curta-metragem no Festival Internacional de Cinema de Berlim do ano passado. A protagonista é a Gabriela, uma jovem pianista que está se preparando para o seu primeiro grande recital e ao mesmo tempo lidando com a dor da perda recente da sua mãe. Nesse processo, Gabriela se vê retornando para o seu local de origem e se reconectando com as suas memórias. É mais um daqueles curtas que tocam o nosso coração, em apenas 25 minutos.

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