Professores e servidores da rede estadual de Educação de Minas Gerais chegam hoje ao terceiro dia de paralisação das atividades, que teve início na segunda-feira (11). De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), a categoria pede o pagamento da primeira parcela dos salários do mês de junho, a volta do pagamento no quinto dia útil e fim do parcelamento dos salários.
O coordenador do Sind-UTE, subsede de Ipatinga, Jodson Sander, explica que a paralisação foi convocada no 11º Congresso Estadual, realizado entre os dias 31 de maio e 3 de junho. Acrescenta que os trabalhadores estão dispostos a continuar com o movimento, caso suas reivindicações não sejam cumpridas. O governo programou o pagamento para esta quarta-feira (13). Então assim que os servidores receberem vamos encerrar a paralisação, mas se o estado não cumprir, vamos continuar com o movimento até que o pagamento seja feito, afirma.
O coordenador também destacou que foi registrada a adesão parcial ou integral de profissionais de escolas estaduais na região. Dessa forma, Jodson ressalta que é preciso pressionar o governo para que respeite a educação e o servidor público. Não estamos pedindo nenhum favor, só estamos exigindo o direito de receber o salário em dia para que as nossas contas sejam pagas dentro do prazo e que a gente não tenha problemas pessoais por causa disso, destaca.
SEE
Procurada pelo Diário do Aço, a Secretaria de Estado de Educação (SEE) informou que foi notificada pelo Sind-UTE sobre a paralisação das atividades da categoria a partir de segunda-feira (11). De acordo com o comunicado do sindicato, a paralisação segue até a data de pagamento da primeira parcela dos salários do funcionalismo público do executivo estadual. Como já anunciado pelas Secretarias de Estado de Fazenda (SEF) e de Planejamento e Gestão (Seplag), a 1ª parcela será paga nesta quarta-feira (13) e os critérios para pagamento dos salários permanecem os mesmos dos meses anteriores, afirma.
De acordo com o balanço feito pela SEE nesta terça-feira (12), 134 escolas informaram que paralisaram totalmente as suas atividades, de um total de 3.461 unidades escolares do estado. Em Ipatinga, uma escola paralisou totalmente suas atividades e outra parcialmente; em Timóteo, nenhuma escola registrou paralisação das atividades; em Coronel Fabriciano, mesma situação que Ipatinga; e em Santana do Paraíso, nenhuma unidade paralisou as atividades, aponta o balanço.