180 casais disseram sim um para o outro na segunda edição do Casamento Comunitário, realizado na FAMINAS nesta quinta-feira (07).
O projeto foi uma realização entre a faculdade, através do curso de Direito, em parceria com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), por meio do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), e o Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais de Muriaé.
O evento contou com tudo que tem em um casamento tradicional. Os noivos entraram pelo salão, a cerimônia foi ministrada pelo Juiz de Paz, Ailton Lopes, houve trocas de alianças e não faltou o tradicional primeiro beijo depois que eles disseram sim um para o outro. Ainda no espaço, os casais receberam a tão sonhada Certidão de Casamento.
Para o Juiz de Paz, Ailton Lopes, celebrar os casamentos significa celebrar a vida. “Casamento é muito mais que uma união estável, é a certeza de que eles tomaram a decisão certa, por já estarem juntos a tanto tempo”, disse.
O Juiz, Dr. Juliano Carneiro Veiga detalhou a emoção que sentiu ao participar pelo segundo ano seguido. “É muito especial compartilhar de um momento como esse na vida de tantas pessoas. Sinto uma imensa gratidão por ter a honra de presidir a celebração que marca o início de um novo ciclo na vida de cada casal que participou dessa ação de cidadania”, destacou o magistrado.
Ainda segundo Dr. Juliano, o reconhecimento judicial da união estável, com sua conversão em casamento, formaliza o vínculo que essas pessoas já possuem, possibilitando que os efeitos retroajam ao início dessa união. “Essa formalização é de grande importância para o acesso ao sistema de direitos, evitando discussões e a necessidade de judicializar a questão quando um dos companheiros vem a falecer”, destacou.
A ação foi realizada sem custo algum para os casais participantes. “Sem essa iniciativa, muitos deles não teriam condições de regularizar e formalizar essa união, que em muitos casos, já perdurava por décadas” explicou o Juiz.
O Pró-Reitor de Administração e Financeiro da Faminas, Eduardo Goulart destaca que a ação foi para que a instituição continue inserida em promover programas sociais em prol da sociedade.
Além dos casais poderem oficializar o casamento, a ação foi uma oportunidade para que os alunos do curso de direito aprendam na prática tudo que veem dentro da sala de aula e tenham a oportunidade de participar de atividades sociais.
As informações são da Rádio Muriaé, associada AMIRT.
Foto: Rádio Muriaé
