Seca prolongada deve reduzir a produção de cana na safra 2021/22

Foto/Reprodução

 

Safra da cana-de-açúcar começou ontem e a previsão do presidente da Ciamig, Mário Campos, é de produção menor em 2021/22

Com recorde de produção na safra 2020/21, com 70 milhões de toneladas de cana-de-açúcar colhida, o novo corte, que começa agora, deve ter produção menor. Na última colheita, o Triângulo Mineiro colheu 51,4 milhões de toneladas, sendo responsável por 73,4% de toda a produção do Estado, conforme dados divulgados pela Siamig. A perspectiva para esta safra não é a mesma em função da seca do ano passado, prevê Mário Campos, presidente da Siamig.

A região do Triângulo Mineiro está em contínua expansão em se tratando do setor sucroenergético. Em 2020, foram abertas duas novas unidades produtoras na região, que demonstram a recuperação que o setor tem tido nos últimos anos, informou Mário Campos. Segundo o presidente da Siamig, este ano terá a manutenção de um perfil mais açucareiro na produção mineira. “É muito importante, até porque temos flexibilidade de produção muito grande, que dá ao produtor uma capacidade de uma melhor escolha entre açúcar e etanol e melhor rentabilidade para os produtos do setor”, completou Mário.

Sobre as responsabilidades ambientais e de sustentabilidade, a indústria sucroenergética está bem inserida nesse cenário e no conceito de economia circular. Todos os subprodutos da cana-de-açúcar são aproveitados. O caldo da cana é utilizado para a produção de açúcar e etanol; da vinhaça é feita a fertirrigação do campo; a torta de filtro, que é um objeto da filtragem do caldo, é utilizada na fertilização; o bagaço é utilizado para bioenergia. O Triângulo Mineiro produziu 2,3 milhões de megawatts/hora de energia. 

Postado originalmente por: JM Online – Uberaba

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