Parte da memória afetiva dos mineiros, o objeto que já foi parar em Nova York como um ícone da cultura popular brasileira ganha festa na capital
Aonde tem um ou mais copos lagoinha, tem conversa longa e sentimento de pertencimento. O copo ficou popular em Belo Horizonte nos anos 50 graças a um simpático dono de mercearia apelidado de seu Quim Quim.
Para comercializar o produto, seu Quim Quim não economizava esforços, mostrava que tinha o tamanho perfeito para tomar qualquer bebida e era leve, mas resistente. O nome Lagoinha veio das várias vezes que ele repetia que o objeto era “o copo do Lagoinha”, em referência a localização da mercearia, na esquina da rua Itapecerica com a avenida do Contorno, no bairro Lagoinha.
Antes de vir para Belo Horizonte, o copo era chamado de copo americano, origem da máquina que fabricava o produto. Depois de anos de muita fama, Filipe Thales, que é idealizador do projeto Viva Lagoinha, organizou uma abaixo-assinado e reuniu 2 mil assinaturas para que a empresa fabricante reconhecesse o nome e, sem mais esforços, a empresa acolheu o pedido.
Em Belo Horizonte a celebração da data começa nesta sexta-feira (21), na Casa Rosa do Bonfim (Rua José Ildeu Gramiscelli, 301) e envolve roda de conversa entre comerciantes locais, feira gastronômica, passeio turístico pela região e atrações artísticas, com dj’s e blocos de samba.
Confira detalhes da programação no perfil do Instagram @circuitolagoinha.
Foto: Reprodução da internet.