Que dor! Homem precisa ficar deitado para sobreviver à dor de cabeça

Condição rara, chamada de “perda de líquido cefalorraquidiano” atinge cerca de cinco a cada 100 mil pessoas no mundo

Acordar de ressaca na segunda-feira após algumas cervejas no fim de semana é algo bem comum para quem levanta sentindo uma dor de cabeça forte. Entretanto, o mesmo não pode ser dito para o escocês David Baldwin, 40. Ele, há sete anos, acorda com uma dor de cabeça que o impede de fazer atividades simples até hoje, como caminhar e até sentar.

A dor é tão forte que o homem evita, inclusive, rir ou espirrar. Ações que, para qualquer outra pessoa, são corriqueiras para ele, no entanto, representa um verdadeiro risco à saúde.

É que Baldwin tem uma condição rara chamada “perda de líquido cefalorraquidiano”. Os estudos sugerem que essa doença atinja cerca de cinco pessoas a cada 100 mil no mundo por ano.

Ele relata sua condição como uma espécie de pressão contínua, como se houvessem tijolos em cima da sua cabeça, empurrando o cérebro para baixo. “Isso é o que faz essa condição ser tão limitadora. Porque não dá para viver assim”, lamentou.

Conforme informou a associação britânica CSF Leak Association, a perda do líquido cefalorraquidiano é uma decorrência de uma ruptura na membrana que rodeia a medula espinhal e o cérebro, ou seja, do sistema nervoso central.

Em razão disso, o efeito efeito amortecedor do líquido e a posição do cérebro ficam prejudicados. Os resultados são fortes dores e outros sintomas graves.

 

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