De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (14) pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar, em Minas Gerais, 15,9% das famílias não têm o que comer, ou seja, têm Insuficiência Alimentar Grave (sentem fome e não comem por falta de dinheiro para comprar alimentos; fazem apenas uma refeição por dia, ou ficam o dia inteiro sem comer). A coleta de dados foi realizada de novembro de 2021 a abril de 2022 no Estado. Ao todo, 502 municípios foram avaliados.
Entre os fatores apontados durante a pesquisa que mostram o motivo das famílias estarem em situação de Insegurança Alimentar (grave, moderada ou leve), o desemprego é determinante na condição de vulnerabilidade social.
Como o Sudeste é a região mais populosa do Brasil, a região tem o maior contingente de pessoas passando fome, das quais 6,8 milhões estão em São Paulo e 2,7 milhões no estado do Rio de Janeiro. Entre o último trimestre de 2020 e o primeiro de 2022, a Insuficiência Alimentar grave subiu de 9,% para 15,5%, incorporando, em pouco mais de 1 ano, 14 milhões de novos brasileiros ao mapa da fome.
Com informações da Itatiaia, associada AMIRT
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