Sete pessoas suspeitas de integrar uma quadrilha especializada em aplicar golpes via WhatsApp foram presas nessa quarta-feira, dia 6 de abril. Entre as vítimas, há moradores de cidades em Minas Gerais.
Além dos presos, outras 14 pessoas seguem com mandato de busca e apreensão, dos quais 12 já foram cumpridos. Todas as prisões foram realizadas em Mato Grosso. Ao todo, foram encontrados mais de 50 chips utilizados pelos criminosos.
A operação recebeu o nome de Camaleão e é uma realização conjunta entre o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Polícia Militar de Minas Gerais, e conta com o apoio do Ministério Público e das Polícias Civil e Militar do Mato Grosso. As investigações tiveram início no estado mineiro em junho de 2021, onde houve mais de 40 registros do crime.
Os estelionatários conseguem dados das vítimas e contatam parentes solicitando a transferência de determinados valores via PIX. Estima-se que o bando tenha obtido quase dois milhões de reais fazendo vítimas em 15 estados de todas as regiões do país.
A Major Layla, porta-voz da Polícia Militar, dá algumas orientações para a população não cair neste tipo de golpe.
Em nota, o WhatsApp sugere que condutas inapropriadas dentro do aplicativo sejam reportadas na opção “denunciar”, disponível no menu. A empresa também ressaltou que está disposta a “fornecer dados disponíveis em resposta às solicitações de autoridades públicas e em conformidade com a legislação aplicável.”
