Operação para combater tráfico de animais silvestres é realizada em cidades mineiras

Vários instrumentos e equipamentos eletrônicos foram apreendidos em Ribeirão das Neves, Manhuaçu, Sete Lagoas, Caratinga e Uberlândia

Uma operação para combater o tráfico de animais silvestres e uma associação envolvida nos crimes foi realizada, nessa quinta-feira (17), em Minas Gerais. A ação contou com a participação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Civil, Polícia Militar de Meio Ambiente, além de outras entidades.

Os trabalhos também tiveram como objetivo combater lavagem dinheiro e a prática de crimes contra o meio ambiente, como a guarda ilegal em cativeiro, maus tratos, comércio ilegal e tráfico de animais silvestres.

Durante a ação, instrumentos utilizados para transporte de aves, gaiolas, celulares, notebooks e outros equipamentos eletrônicos foram apreendidos nos municípios de Ribeirão das Neves, Manhuaçu, Sete Lagoas, Caratinga e Uberlândia. Também foram resgatados pássaros silvestres em cativeiro irregular, sendo que alguns deles estavam em situação de maus-tratos.

A operação ainda teve apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Estadual de Florestas (IEF), Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e do comando de policiamento ambiental do estado do Rio de Janeiro (CPAM/RJ).

Além disso, a operação, que recebeu o nome de Macaw, ocorre por meio da Promotoria de Justiça de Caratinga com o apoio da Coordenadoria Estadual de Defesa da Fauna (Cedef), do Núcleo de Combate aos Crimes Ambientais (Nucrim), do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet), do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (Gaema-RJ).

Foram mobilizados 13 servidores e seis veículos do Ibama, 20 servidores e 14 veículos da Semad, 13 servidores do IEF, entre os quais sete são veterinários, 87 policiais e 33 viaturas da Polícia Militar, 18 policiais e 7 viaturas da PRF, investigadores da Delegacia especializada em Crimes Ambientais (Dema) e do Gaeco, dois auditores da Receita Federal e duas promotoras de Justiça.

A apuração dos fatos ocorreu no âmbito de Procedimento Investigatório Criminal do MPMG, após apreensão de araras que estavam sendo traficadas. Algumas delas morreram. Por este motivo, a operação recebeu o nome de “Macaw”, que faz alusão à tradução do nome arara para a língua inglesa.

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