Estudo referente a 2022 aponta pandemia como principal fator
Uma pesquisa realizada pela Sponte – Sistema de Gestão Escola, apontou que o número de inadimplentes no setor de educação privada em Minas Gerais alcançou 20,23%. Situação é uma consequência da crise gerada com a pandemia e ultrapassa o número registrado a nível nacional, de 19,68%.
Mais de 300 escolas foram consultadas e resultados apontam que o ensino superior foi o mais afetado, com 30,20% de devedores, seguido dos cursos livres, técnicos e profissionalizantes, com 26,12% e da educação infantil e educação básica, com 20,60% e 23,98%, respectivamente.
Segundo especialistas, o fator gerador do alto endividamento foi, principalmente, o longo período em que o Estado manteve as escolas fechadas como uma medida preventiva a crise sanitária da covid-19. Como não podiam fazer novas matrículas, nem receber dos que já faziam parte da instituição, muitas escolas registraram falência. Somente na capital e região metropolitana, 44 escolas privadas fecharam as portas.
A Prefeitura de Belo Horizonte e a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) se posicionaram por meio de nota. A PBH afirmou que sempre se pautou em dados epidemiológicos e evidências científicas para adotar medidas de prevenção ou a flexibilização das atividades. A SES-MG destacou que, apenas em janeiro de 2021 com o início da vacinação, o número de casos graves apresentou queda e assim foi possível propor o retorno às atividades escolares de forma presencial com segurança
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