Em três meses, casos em Belo Horizonte já superam números de 2022
Em apenas três meses de 2023, os casos da doença mão, pé e boca em Belo Horizonte ultrapassaram os números de 2022 e, somados aos casos de doenças respiratórias típicas de outono, lotaram os leitos infantis nas unidades de saúde.
A doença, que ainda não tem vacina ou tratamento, acomete principalmente em crianças menores de 5 anos, mas também pode atingir pessoas de outras idades. Os principais sintomas são febre, vômito, diarreia e erupções dolorosas no corpo.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, foram 13 casos até o momento, contra 10 registros ao longo de todo o ano de 2022. A doença é causada por um vírus que atinge o sistema digestivo da criança e surge, inicialmente, como uma gripe, até que as lesões apareçam. Por causa das feridas na boca, os pequenos podem passar dias sem conseguir ingerir alimentos.
Transmissão e prevenção
Segundo informações da União dos Médicos (Unimed), a síndrome é transmitida por meio do contato com objetos e alimentos contaminados, gotículas de saliva e pelas fezes. Geralmente, o pico da transmissão ocorre quando há a formação de lesões vesiculares.
Para diminuir as chances de contágio, é importante cuidar da higiene da criança, com práticas como lavar as mãos frequentemente, esterilizar alimentos, objetos e brinquedos, não compartilhar mamadeiras, talheres ou copos, além de fazer o descarte correto de fraldas e lenços de limpeza.
Consultar um médico ainda nos primeiros sinais, como coriza, dor de garganta, febre e diarreia, facilita no processo de cura, que tem média de 7 a 10 dias.
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