Uma mulher de 31 anos, mãe de um paciente, e um médico de 26 anos se agrediram após discussão na UMS Aluízio Prata, nessa terça-feira (16). Ninguém foi preso, porém, a Polícia Militar (PM) foi acionada.
O médico de 26 anos alega que presenciou uma discussão anterior entre a envolvida e outro médico. Ele conta que, em determinado momento, para tentar colaborar com a solução da brigada, se aproximou da mulher e ela desferiu um tapa em seu peito e em sua mão, na tentativa de destruir ou jogar no chão seu aparelho celular. O homem conta ter se defendido se afastando.
A situação foi assistida por algumas testemunhas que trabalham naquele local e, segundo relato da mulher de 31 anos, seu filho de um ano e dois meses é intolerante à lactose e necessita mensalmente de uma receita médica, que pega na unidade.
Ela conta que fez agendamento para terça, e ao chegar no local, afirma que o atendimento estava lento mesmo tendo poucas pessoas. Ela alega que adentrou no local reservado aos funcionários e ao atendimento e discutiu com o médico pediatra.
A PM afirma no boletim que uma guarnição da Guarda Municipal já estava no local quando os militares chegaram e a suspeita demonstrava sinais de descontrole emocional e fala desconexa. Segundo relato de alguns funcionários, o médico teria sido ameaçado de agressão. Eles alegam que a mulher afirmou que iria na residência do médico resolver a situação se fosse necessário.
Algumas testemunhas alegam ainda que a mesma exigiu que fosse dado uma receita para o filho. O médico não aguardou no local a chegada da guarnição.
Uma funcionária da unidade intermediou em ligação para Secretaria de Saúde viabilizando um questionário via WhatsApp para a suspeita responder e fazer jus ao tratamento do filho.
Foi agendada uma consulta para a criança nesta quarta-feira (17) para avaliar a situação, na presença de um policial.
A suspeita não foi conduzida devido ter se comprometido a comparecer ao juizado especial quando solicitada, sendo assinado o Termo Circunstanciado De Ocorrência (TCO) e liberada.
