Ícone da música brasileira, Rita Lee deixa legado de liberdade

Morte foi anunciada nesta terça-feira (9) nas redes sociais da cantora e de seu marido, Roberto de Carvalho

A cantora, escritora e ícone da música brasileira, Rita Lee, morreu na noite dessa segunda-feira (8), aos 75 anos, em São Paulo. Nos anos de 2021 e 2022 ela tratou de um câncer de pulmão e foi curada, mas estava em fase de recuperação e com a saúde debilitada. A morte foi anunciada nos perfis do Instagram dela e do marido, Roberto de Carvalho.

A família dará a possibilidade do grande público despedir da cantora, em velório aberto no Planetário do Parque Ibirapuera, nesta quarta-feira (10), das 10h às 17h.

Os filhos, Beto Lee, Antônio Lee e João Lee escreveram sobre seus sentimentos nas redes sociais, com palavras de carinho, fotos e vídeos emocionantes.

Trajetória

A trajetória da Rita Lee sempre foi marcada por uma profunda liberdade, seja em suas composições, no modo de ser, de vestir e de se posicionar frente aos diversos cenários políticos que presenciou ao longo de sua vida. A fama veio quando formou o grupo Os Mutantes, em 1966, ao lado de Arnaldo Baptista e Sérgio Dias. Em 1970, a cantora começou a lançar trabalhos solos e integrou também a banda de rock Tutti Frutti e em 1979 passou a assinar suas músicas sozinha, definitivamente.

Além da música, Rita Lee também era escritora e publicou autobiografias, como “Rita Lee: uma autobiografia” e “FavoRita”, livros infantis, como “Dr. Alex”, “Amiga Ursa: Uma história triste, mas com final feliz” e outras obras, como “Dropz” e “Rita Lírica”.

A partida da artista comove multidões e ocupa o primeiro lugar nos assuntos mais comentados no Twitter Brasil.

Foto: Reprodução Instagram.

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