Os professores reivindicam o pagamento do reajuste salarial
A greve dos servidores estaduais da educação continua de forma parcial em Araxá. Na cidade vários professores já aderiram à greve e protestam contra o aumento de apenas 10,06% definido pelo governo de Minas que vai descumprir a da Lei Nacional do Piso Nacional do Magistério.
A presidente do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Araxá (SinUte), Luciana Anibal, afirmou que a greve permanece de forma parcial na cidade. “A greve continua, porque precisamos que o governador Romeu Zema sancione as emendas que foram encaminhadas, porque é justo e é lei”, ressalta.
Em 2022, o Piso Salarial Nacional deveria ser 33,24% maior que no ano passado, porém o governo de Minas definiu o aumento somente de 10,06%. O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais afirma que a decisão de reduzir o reajuste vai descumprir a Lei Nacional do Piso Nacional do Magistério para os primeiros sete níveis da carreira da Educação.
Neste ano, esse Piso do Magistério definido pelo governo federal é de R$ 3.845,63. Em Minas Gerais, o salário básico inicial na rede estadual é de R$ 2.135,64.
Luciana Anibal explicou que mesmo com as emendas o valor do salário dos servidores não vai chegar no valor definido pelo Piso Salarial Nacional em 2022. “O governador tem que sancionar as emendas, porque é lei. Se ele por acaso vetar as emendas e sancionar só os 10%, as emendas voltam para a assembleia para que os deputados possam derrubar o veto do governador”, afirma.
Nas escolas Vasco Santos, José Adolfo Aguiar (Coronel), Rotary, Professor Luiz Antônio Corrêa Oliveira (Polivalente), Maria de Magalhães, Loren Rios Feres e Armando Santos, alguns professores seguem em greve reivindicando o pagamento do piso salarial.
As informações são do portal Imbiara, associada AMIRT.
Foto: Portal Imbiara