Os integrantes do Fiscaliza JF estiveram no Cemitério Municipal de Juiz de Fora, a pedido dos vereadores da Casa. Para os parlamentares Luiz Otávio Fernandes Coelho (Pardal – PTC) e Kennedy Oliveira (MDB), que acompanharam a visita do Fiscaliza JF, existe grande dificuldade de acesso no trajeto das capelas mortuárias até as covas rasas, que ficam nas partes superiores do cemitério.
“Não é fácil subir até aqui empurrando o carrinho. Os próprios profissionais têm dificuldade. A gente quer, junto com o Poder Executivo, arrumar uma solução”, diz Kennedy Ribeiro, após subir até uma das entradas do cemitério, pelo Instituto Médico Legal (IML), caminho que dá acesso à parte alta do local. Para o vereador, o ideal seria a construção de capelas mortuárias nos terrenos que existem na entrada do IML, que está localizado na Rua Carolina Coelho, número 56, no Granbery.
No entanto, o administrador do Cemitério Municipal, João Wagner Antoniol, explica que não é tão simples. “O que tem aqui embaixo teria que ter lá em cima também: banheiro, cantina, estacionamento, iluminação, portaria para garantir a segurança das famílias. Isso é um custo alto para o município, mas é uma proposta excelente”, afirma o administrador. Além disso, seria necessário um número maior de funcionários. João Wagner lembra que, com a última reforma administrativa de Juiz de Fora, esse número foi reduzido. Para ele, se o Poder Público disponibilizasse um carro funerário para levar ao menos a urna até o local do sepultamento, já seria um ganho.
De acordo com Antoniol, os usuários do cemitério podem ter acesso de carro à entrada do IML. “A gente sempre orienta o pessoal a subir de carro. Mas, normalmente, a família quer acompanhar o cortejo”. Para o Presidente da Câmara, muito embora o município talvez não possa fazer obras neste momento, devido a dificuldades financeiras, é preciso que a alternativa existente seja divulgada para a população. “É fundamental que se passe isso para as pessoas, a possibilidade dessa entrada. Vai amenizar e muito [a dificuldade]”, diz Pardal.
Como de praxe, um relatório da visita será enviado ao Poder Executivo pelo Fiscaliza JF. “Vamos pedir não só informações sobre as condições físicas, a manutenção, mas, também, se existe a possibilidade de novas entradas ou, ainda, a possibilidade de a Prefeitura construir um novo cemitério municipal para atender esta demanda, caso o local atual tenha se esgotado”, explica o coordenador do Fiscaliza JF, Vinícius de Azevedo.
Fonte: Assessoria
Postado originalmente por: Diario Regional – Juiz de Fora