Empresários garantem R$ 13 mi para salários; condição é a saída de Sérgio do Cruzeiro

Presidente do Cruzeiro enfrenta forte resistência no clube

Em reunião realizada na manhã desta sexta-feira (15), um grupo de empresários ofereceu pagar os salários compreendidos entre os meses de setembro e dezembro do Cruzeiro, incluindo 13º salário. Mas a condição para que esse investimento se efetivasse seria o afastamento de Sérgio Santos Rodrigues, presidente do Cruzeiro.

Os investidores estariam dispostos a investir um montante de R$ 13 milhões para que o pagamento de todos os colaboradores do clube seja quitado. Outra condição imposta seria entregar os salários diretamente aos atletas, sem precisar passar pelo clube. Nesta questão buscam encontrar meios legais para que isso se concretize. A folha salarial do clube é calculada em R$ 2,6 milhões.

Empréstimo negado

De acordo com o jornalista Jaeci Carvalho, do Estado de Minas, o Cruzeiro tentou um outro empréstimo, no valor de R$ 9 milhões, mas que foi prontamente rejeitado por um grupo de empresários, com a justificativa de que não há garantias do Cruzeiro para pagar o empréstimo solicitado.

Sérgio Santos Rodrigues enfrenta uma indisposição não só com os empresários, mas com a torcida celeste, além de jogadores e comissão técnica. O elenco prefere dirigir as reclamações diretamente aos investidores do clube, ao invés do presidente. O Cruzeiro ocupa a 11ª colocação na Série B do Brasileirão, com 39 pontos. As chances de acesso para a Série A na próxima temporada são remotas.

Versão de Sérgio Rodrigues

O presidente do Cruzeiro, por sua vez, afirmou na tarde desta sexta-feira (15), que durante o encontro com os empresários, propôs um modelo de gestão semelhante ao que é feito no rival Atlético, ou seja, uma gestão conjunta entre mandatários e investidores.

* Com informações do Estado de Minas e do O Tempo

Foto: Igor Sales/Cruzeiro

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