Diretor do Hospital Regional rebate manifestações contra mau atendimento na unidade: “inverdades”

Após encaminhamento de denúncia ao Ministério Público pelo vereador Professor Wander, que apontava um possível atendimento precário no Hospital Regional, o diretor administrativo, Frederico Guglielmi Ramos, se manifestou contra as notícias espalhadas pelas redes sociais sem a checagem adequada. 

Segundo ele, o impacto de movimentações desta espécie causa ruído nas equipes que trabalham exaustivamente na linha de frente contra a covid-19. Frederico credita a disseminação das coisas que chamou de “inverdades” à facilidade das redes sociais, e colocou o Hospital Regional à disposição para qualquer verificação.

“São coisas que uma rotina atípica traz pra gente. Isso traz um ruído na equipe, os desmotiva. Mas estamos sempre juntos deles para evitar essas coisas. Infelizmente, faz parte da rotina que temos na saúde, porque apontar inverdades é fácil, mas colocar tudo isso pra funcionar com a maior qualidade, para tratar o paciente com a maior humanização possível, é um desafio diário. Temos pontos de melhoria e vamos melhorar no que for possível. É uma rotina nossa, todos os dias trabalhamos assim”, declara Frederico.

Além disso, nas palavras do diretor, a equipe de profissionais trabalha de maneira inimaginável, e deve ser valorizada. Frederico afirma que toda a equipe do hospital tem o apoio e a admiração total da diretoria, e diz que o foco deve ser a união, acima de tudo.

Frederico Ramos relembrou caso recente de denúncias encaminhadas pela Vigilância Sanitária contra o Hospital, bem como a visita do presidente do Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais (Coren), Bruno Faria, para avaliar as condições dos profissionais na unidade.

“Na semana passada, tivemos denúncia encaminhada pela Vigilância Sanitária e conseguimos a condição do hospital. Teve uma denúncia junto ao Coren, falando que o hospital não dá EPI, não tem descanso adequado, e oferece alimentação precária. Veio um fiscal do Coren, ficou dois dias aqui, e não houve nenhuma conformidade na questão do tratamento do colaborador, escala, alimentação. Existe Whatsapp, Facebook, e essas redes sociais aceitam qualquer coisa, mas o hospital tem que estar sempre à disposição para quem queira fazer a vistoria, ver os nossos processos. Estamos de portas abertas”, convida Frederico.


Postado originalmente por: JM Online – Uberaba

Pesquisar