Familiares de Marielle e Anderson criticam trocas de comando na investigação
Cinco anos após o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, famílias e sociedade não têm respostas sobre quem foi o mandante do crime e quais foram as motivações.
Ao longo dos cincos anos, dois policiais militares foram presos, sendo eles o reformado Ronnie Lessa, que atirou contra a vereadora e o ex-policial militar Élcio de Queiroz, o motorista do carro utilizado no crime. Apesar de estarem presos desde 2019, eles ainda não foram julgados.
Mudanças constantes no comando da investigação, tanto de delegados da Polícia Civil, equipes do Ministério Público Estadual e promotores da força-tarefa do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deixam o caso ainda mais complexo. Além das mudanças, o próprio MPRJ enfatizou que o fato dos investigados serem profissionais da área, a maioria policiais militares, também dificulta, já que eles sabem como funciona o processo de investigação.
Familiares e movimentos sociais, como a Coalizão Negra por Direitos e Anistia Internacional Brasil criaram o Comitê Justiça por Marielle e Anderson, que pressiona as autoridades por novos resultados na investigação.
Foto: Reprodução da internet.