Setor cresceu 98% nos últimos anos no Brasil
Com o crescimento de empreendedores dedicados a integrar saúde e agilidade, o consumidor não precisa mais decidir entre rápido ou saudável. Desde 2018 esse mercado vem crescendo e, segundo levantamento da Euromonitor Internacional, hoje o Brasil ocupa o sétimo lugar no mundo no ramo de alimentos e bebidas saudáveis.
Restaurantes especializados em comida natural cresceram 28,44% desde o primeiro semestre de 2021. Esse cenário contribui para recuperar os hábitos saudáveis em 61% das famílias brasileiras, que aumentaram consideravelmente o consumo de fast foods durante a pandemia, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). A pesquisa também projetou que, se esses hábitos persistirem, até 2025, o Brasil terá um milhão de crianças e jovens com pressão arterial elevada.
Um dos queridinhos do momento é o Poke, um prato típico do Havaí com ingredientes frescos, composto por carboidratos, proteínas, grãos e molhos especiais. Ele é capaz de atender um público amplo, desde os que estavam habituados a comer pizzas e hamburguers sempre que precisavam de uma refeição rápida, até os vegetarianos, veganos ou que possuem alguma intolerância alimentar.
“O fast food saudável tem uma cozinha pensada especificamente para a produção desses alimentos, então não utiliza fritura, não tem nenhum tipo de óleo na preparação, não usa coifa, é uma cozinha chamada seca, justamente porque tem uma produção focada na saúde e em ingredientes naturais”, explica David Frankad, CEO da Menu Poke.
Junto com isso, outros pratos também estão ganhando destaque, como os sucos funcionais e as sobremesas saudáveis. São diversas opções que consideram o mix de ingredientes que entregam ganhos nutricionais e que atuam no organismo, com ação antioxidante, por exemplo.
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