Canil Municipal cria histórico veterinário para cães e gatos

O Canil Municipal da Prefeitura de Juiz de Fora está elaborando, pela primeira vez, o histórico veterinário dos animais abrigados, através da coleta de sangue e da vacinação em massa. “O hemograma vai permitir um efetivo controle sanitário, proporcionando saúde e bem-estar”, explica o médico veterinário Fábio Valverde Barbosa. Este mapeamento detalhado facilitará a identificação de doenças, o tratamento adequado, controle de sintomas diversos e acompanhamento de vacinas.

Atualmente, o canil imuniza seus animais contra raiva, cinomose, adenovirus, coronavirose, parvovirose, leptospirose, hepatite infecciosa e parainfluenza, através da aplicação das vacinas óctupla e antirrábica em cães e quíntupla e antirrábica em gatos. Fábio enfatiza que é preciso repetir as vacinas anualmente em animais adultos e com orientação de um profissional da área.

Via de mão dupla

Em 2017, o Canil Municipal firmou convênio com o Curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Desde então, uma equipe de estudantes, coordenada pelo professor Adolfo Firmino da Silva Neto, junto com o responsável técnico do Canil Municipal, Fábio Valverde Barbosa, realiza o hemograma de todos os animais do espaço. “Estamos coletando o sangue de 50 animais por dia. O material é levado ao laboratório da universidade, onde é processado. Essa é uma ação preventiva e também uma pesquisa para identificar qualquer material infeccioso”, comenta Adolfo. A meta é que esta etapa seja concluído ainda em janeiro.

Para a gerente do Departamento de Controle Animal (Dcan), Miriam Neder, “a vacinação em massa e o hábito de os animais se exercitarem fora das baias vão ajudar a mantê-los mais saudáveis e diminuir nossos gastos com remédios e internação. Sempre teremos animais em tratamento no Canil, visto que só resgatamos animais doentes ou atropelados. A boa notícia é que o estado geral de saúde dos adultos é muito bom. Agora, temos que, cada vez mais, investir nas campanhas de adoção e de conscientização contra o abandono, pois, com a diminuição do número de abrigados, eles terão mais conforto. Este é o nosso maior desafio”.

Fonte: Assessoria / PJF

Postado originalmente por: Diario Regional – Juiz de Fora

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