Câmara de Carmo do Rio Claro rejeita pedido de R$ 21,5 milhões do executivo

Durante a 13ª reunião da Câmara Municipal de Carmo do Rio Claro na segunda-feira (09), diversas emendas foram debatidas e votadas entre os vereadores. Entre elas, estava a recomendação proposta pelo edil José Joaquim Silva (Zé Pequeno), a respeito da bonificação salarial para o cargo de Coordenador Geral de Saúde Bucal. Os vereadores, que defendem os direitos dos servidores, votaram contra a emenda devido a não concordarem com o uso do benefício para apenas um profissional.

O vereador Lucas Carielo, explicou que, caso a emenda fosse aprovada, seria inviável a distribuição salarial para um profissional no período de carga horária de até 04 horas. Sendo assim, o(a) cirurgião dentista precisaria dobrar a carga horária, em até 08h trabalhadas diariamente para suprir ao valor da bonificação recomendada pelo vereador.

Outra questão debatida na Câmara foi a continuidade da operação tapa-buracos no município. O presidente da Câmara, Antônio Marcos Esteves pediu que além da cidade, a operação fosse realizada no distrito da Vilelândia (Três Barras) e demais zonas rurais.

O projeto de lei, de autoria do Executivo da prefeitura também foi votado. Na ocasião, o prefeito Filipe Carielo salientou que a abertura de crédito com a Caixa Econômica Federal no valor de R$ 21,5 milhões de reais são para investir diretamente no futuro de Carmo do Rio Claro e afirmou que no prazo de sete anos, o financiamento que supera R$ 30 milhões seriam pagos com a geração de lucros que os automóveis elétricos, a construção da usina fotovoltaica e também da usina de massa asfáltica, a compra de três ônibus e a troca das lâmpadas convencionais por de LED iam trazer para o município. “Carmo perdeu em tecnologia e modernidade. As mães dos alunos e os pacientes da saúde também. Todos os projetos foram rejeitados”, explanou o prefeito nas redes sociais.

Os projetos chegaram a ser votados também separadamente, mas todos foram recusados. Os vereadores acreditam que esse investimento pode gerar uma crise financeira para os cofres públicos. O secretário da Câmara Municipal, Wilber Moura, notificou que muito desses investimentos podem ser realizados com o dinheiro que a prefeitura já tem e não por um empréstimo. Por cinco votos negativos, contra três positivos, mais um projeto de autoria do executivo foi rejeitado pela Câmara.

As informações são do Portal Onda Sul, associado AMIRT.

Foto: Prefeitura de Carmo do Rio Claro

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