Após 20 anos de pesquisa, UFMG divulga tônico capilar promissor no combate à calvície

Endcalve foi desenvolvido a partir da nanotecnologia e promete resultados em quatro meses 

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a alopecia ou calvície atinge mais de 40 milhões de brasileiros, os homens com mais de 50 anos são os mais afetados, mas outros grupos também aparecem com porcentagem expressiva. No caso das mulheres, na mesma faixa etária (50 anos), ela alcança 40%. Apesar de comum, a calvície ainda não é normalizada e a busca por medidas corretivas é quase unânime.

Felizmente, a ciência também se preocupa em devolver os cabelos a quem deseja, como  mostrou a pesquisa realizada por cientistas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) ao longo de 20 anos. Além de entregar o estudo, os pesquisadores  também desenvolveram um produto promissor, que em breve será comercializado nas principais redes de farmácias de Belo Horizonte.

Ana Paula Corrêa Oliveira Bahia, de 46 anos, é uma das cientistas responsáveis pelo Endcalve, um tônico antiqueda capaz de gerar resultados em quatro meses, sem interferir no funcionamento do organismo, já que foi criado a partir da nanotecnologia, método que permite o direcionamento do composto ativo em áreas específicas, sem alcançar a corrente sanguínea. Graças a essa propriedade, o produto não possui efeitos colaterais comuns em outros tônicos, como coceira, vermelhidão e diminuição da libido.

Conforme a pesquisadora, o produto age sobre o folículo piloso, na linguagem popular, na raiz do cabelo. A única ressalva sobre a eficácia do tônico é que ele ajuda nos casos em que a calvície ainda não foi consolidada, ou seja, ela ainda está em seus primeiros estágios, quando o cabelo fica ralo e começa a aparecer falhas. Isso porque, se a calvície já estiver consolidada, o folículo piloso onde o tônico age já está bastante retraído e não consegue reagir a substância.

Os motivos que levam à falta de cabelos são variados, podendo ir da herança genética a fatores emocionais e hormonais. Por isso, é importante investigar para agir de forma mais certeira antes de investir em um tratamento.

Foto: Divulgação

Pesquisar