O volume de vendas do comércio varejista em Minas Gerais aumentou 3,6% no mês de maio em comparação com abril. Em Minas, o percentual foi bem maior que a média nacional, que ficou em 0,1%, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o analista do IBGE, Daniel Dutra, a base de comparação ainda é fraca, já que o país viveu entre março e junho do ano passado um dos piores momentos da pandemia. Mas já é possível enxergar um descolamento desse contexto, com o comércio indo além da recuperação ao registrar um índice 13,7% acima do período pré-pandemia.
Com o resultado de maio, o Estado acumula no ano crescimento de 11,2%, enquanto no Brasil se verificou um avanço de 6,0% no mesmo período. O desempenho do comércio varejista em Minas foi influenciado principalmente pelo grupo de livros, jornais, revistas e papelaria (48,0%) seguido por artigos de uso pessoal e doméstico (26,7%), uma categoria heterogênea, que vai de joias e relógios a artigos esportivos. A atividade que mais recuou foi a de móveis e eletrodomésticos (-21,2%). Os materiais de construção também recuaram cerca de 14%.
A Pesquisa Mensal do Comércio é realizada junto a empresas classificadas como comércio, que tenham 20 funcionários ou mais.
