“O sangue não pode ser comprado, vendido e muito menos substituído”. É com essa frase que a enfermeira do Hemonúcleo de Manhuaçu, Thiara Pôncio, começa a entrevista com o Tribuna do Leste para destacar a importância da doação de sangue para a entidade, pois uma pessoa que necessita de sangue não tem outra alternativa. E a verdade é que os pacientes continuam precisando de sangue mesmo durante a pandemia do coronavírus. Portanto, todo tipo sanguíneo é importante para ao Hemonúcleo que é responsável pelo fornecimento de hemocomponentes à microrregião de Manhuaçu e entorno, disponibilizando sangue para 16 hospitais.
Mesmo com a COVID-19 e o medo que ela causa a população por conta de sua letalidade e, consequentemente, alterando o método de funcionamento de várias entidades (incluindo o Hemonúcleo), a enfermeira reitera que a instituição se adaptou e uma das premissas da Fundação Hemominas é atuar com segurança. “Por isso, modificamos a rotina de atendimento com todos os colaboradores trabalhando com máscaras e utilizando o protetor facial para realizar os atendimentos. Além disso, todo o estabelecimento é limpo entre cada atendimento. E para facilitar os mecanismos de higienização para nós e para os doadores fazemos agenda para atendimento com o objetivo de ter um número de doadores seguros e para evitar aglomerações. Nos readaptamos e continuamos trabalhando com segurança, que é nossos foco e objetivo. Garantimos a segurança dos doares que nos procuram – eles não irão contrair COVID aqui. E também asseguramos a segurança do sangue, que é disponibilizado ao paciente que precisa”, destacou a enfermeira.
Danilo Alves – Tribuna do Leste
Postado originalmente por: Tribuna do Leste – Manhuaçu