A Polícia Civil, através da 31ª DPC/Abre Campo, iniciou uma investigação após chegar notícia crime que a Prefeitura de Sericita teve um Alvará de Vigilância Sanitária falsificado e usado para tentar cadastro junto a uma distribuidora e fornecedora de medicamentos na região metropolitana de Belo Horizonte/MG.
As investigações chegaram ao suspeito de 45 anos de idade, e buscando arrecadar indícios de sua participação no crime ora investigado, o Delegado Dr. Felipe representou pela busca e apreensão na residência do suspeito.
Na quinta-feira, 26/09, a Equipe de Investigadores de Abre Campo sob a coordenação do Dr. Felipe, após campana, realizaram o cumprimento do mandado de busca e apreensão com as cautelas legais, vindo então arrecadar na residência do mesmo, muitos medicamentos e documentos diversos, além de 41 cartuchos intactos, calibre 32, uma pequena bucha de maconha.
Após análise nos documentos, verificou em meios deles que alguns se tratavam de notas fiscais de aquisição de medicamentos diversos em nome de terceiros, e estavam de posse do investigado que não tinha vínculo com as empresas. Que em meio aos documentos, foi também localizado uma carteira de identidade em nome de terceiro, cuja fotografia constava a do investigado.
Averiguando sobre os medicamentos, havia alguns dentro do prazo de validade e outros vencidos, alguns são de controle rigoroso cujo acesso só poderia ser por receita específica. Em contato com a Vigilância Sanitária do Município de Abre Campo, foi passada a informação que o investigado não possuía registro junto ao órgão para venda, guarda e depósito de medicamentos em casa.
Em meio aos medicamentos, foram localizadas receitas médicas em branco, além de carimbo de um médico. Diante do conjunto probatório arrecadado e as circunstâncias expostas, foi dada voz de prisão em flagrante ao acusado, por manter a guarda e depósito em sua residência, de medicamentos controlados sem registro, quando exigível, no órgão de vigilância sanitária competente e pela posse de apetrecho para fins de falsificação, além de outros crimes.
A investigação e diligência foi coordenada pelo Delegado Dr. Felipe de Ornelas Caldas, e realizada pela equipe de investigadores de polícia Paula Lopes Bonfá, Rafaela Lopes Menezes de Azevedo, Ronaldo de Assis Mamédio, cujos trabalhos cartorários ficaram a cargo da Escrivã Jordana Patrícia Pereira Silva de Paiva, com auxiliares administrativos cartorários Luis Gustavo Gomes Pedra Costa, Miliany Tolentino Coelho e Debora Aparecida Silva Ferreira.
Manhuacu.com/com informações da PC
Postado originalmente por: Tribuna do Leste – Manhuaçu