O grupo Guerreiras de Clara se apresenta mais uma vez no Carnaval de Juiz de Fora neste domingo, 28. Após emocionar os foliões com as músicas da cantora no bloco Arteria nesse sábado, 27, o grupo sobe ao palco na Praça Agassis, no bairro Mariano Procópio, a partir das 15h.
“Vai ter discotecagem, tecido acrobático, dança, capoeira e, é claro, muita música boa com Guerreiras de Clara”, contou Márcia Tavares, umas das integrantes do grupo. O dj Pedro Paiva do “Vinil é Arte” será responsável pela discotecagem e o grupo “Trupe Tear” se apresentará no tecido acrobático. A programação também conta com muita dança com o grupo “e-Danço” e com o coletivo feminino de capoeira “De Dandara às Marias”.
Outra novidade do Guerreiras de Clara para o Carnaval deste ano é uma banda base composta por musicistas convidadas. “A Amana Veiga tocará flauta transversa; teremos a Bethânia Discacciati na percussão; Nádia Ribeiro no vocal; Sílvia Rocha no contrabaixo e a Tamíres Rampinelli tocará violão”, disse Fabrícia Valle, integrante do Guerreiras de Clara.
AS GUERREIRAS DE CLARA
Guerreiras de Clara é um projeto musical, formado exclusivamente por mulheres, com objetivo de homenagear a intérprete da música brasileira Clara Nunes. O grupo se destacou ao empregar a sua identidade aos arranjos das músicas que consagraram a carreira da cantora.
“Não há ninguém melhor que a Clara Nunes para representar a mulher, a força feminina e a potência criativa que a mulher tem”, disse Márcia sobre a motivação do grupo para interpretar as músicas da cantora.
A proposta das Guerreiras de Clara é colocar, a cada ano, mais mulheres na rua. Para alcançar esse objetivo, o grupo realiza oficinas de percussão em parceria com o projeto “Batuque Delas”. “Abriremos uma oficina no mês de março. Quem quiser participar é só acompanhar as páginas no Facebook do Guerreiras de Clara e do Batuque Delas. Vale lembrar, que a oficina é para mulheres de qualquer formação. Portanto, não precisa ser musicista”, ressaltou Fabrícia.
Atualmente, o grupo se apresenta com cerca de 60 mulheres. “Quando eu entrei no projeto essa ideia já existia [o grupo ser formado só por mulheres]. Mas, o interessante é que isso confluiu por um projeto artístico, que eu acredito, de que as mulheres podem estar onde elas quiserem”, finalizou.
Postado originalmente por: Diario Regional – Juiz de Fora