A Guarda Municipal (GM) de Juiz de Fora contabilizou 1.126 registros de atendimentos em 2017. O volume inclui ocorrências e empenhos programados das equipes, além de situações verificadas em via pública, para as quais são feitos relatos encaminhados aos órgãos competentes. Do total, mais da metade se refere a relatórios de Informação Preliminar (RIPs). Foram 673 registros desta modalidade, ou 59,7%. Estes documentos estão relacionados a pedidos de providências para equipamentos públicos, com vista à ampliação da segurança.
O RIP é ferramenta na indicação de intervenções aos setores responsáveis. Funciona como impulso inicial na busca de soluções para recuperação e reforma de equipamentos ou adoção de medidas que otimizem seu uso. Todos os relatórios produzidos pelos guardas municipais, em observação de alguma demanda, como recuperação de calçadas, troca de lâmpadas queimadas em postes ou poda de árvores em praças, foram encaminhados aos órgãos administrativos municipais, solicitando providências.
Além dos RIPs, foram confeccionados 324 boletins de Empenho Operacional Simplificado (Beos) e 129 de Empenho Operacional (BEO). No simplificado, há empenho da equipe na ocorrência, mas seu desfecho não gera ocorrência policial. Já no BEO, a situação precisa ser levada à presença da autoridade policial.
Com média mensal de 93,8 registros, fevereiro teve o maior número de notificações, com entrada de 113 documentos. Isso se deve aos empenhos do período de carnaval, quando a GM esteve presente em todos os eventos programados pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). As atuações que mais apresentaram registro foram operações de serviço velado, com 228 ações; empenho operacional da guarda, com 150 atendimentos; e apoio a outros órgãos, com 81 ocorrências. Em seguida aparecem furto e infrações contra o patrimônio, com 31 casos cada um; atrito verbal, 21; e ameaça, 19.
Os postos da Guarda com maior índice de registros foram Hospital de Pronto Socorro (HPS), com 109 documentos cadastrados; Parque Halfeld, 47; e Parque da Lajinha, 45. Os números englobam todos os tipos de registros produzidos em relação aos postos e demonstram presença ativa da GM, coibindo ações ou ameaças contra o patrimônio e as pessoas. Há também registros de atuação em diversos outros pontos da cidade.
O balanço indica ainda a prevalência da atuação por iniciativa do guarda. Foram 816 registros. Deste total, 72,4% se referem à assistência prestada pelo setor a partir da decisão da própria equipe da GM. Os outros 27,6% das ocorrências atendidas foram solicitação da população, através do contato direto na rua ou através de telefone 153.
Fonte: Assessoria
Postado originalmente por: Diario Regional – Juiz de Fora